
"� um absurdo (o reajuste). Os �nibus est�o todos lotados, al�m de atrasar demais. Compromete muito do meu dinheiro, eu acabo tirando da minha faxina", lamentou a diarista Edvania Rodrigues, de 45 anos.
Edvania pega quatro �nibus para ir e voltar do trabalho todo dia. No total, ela gasta por volta de R$ 18. Com o aumento, que passar� a vigorar neste domingo, o custo di�rio vai saltar para R$ 24.
O sentimento de indigna��o tamb�m foi compartilhado pela aposentada Maria Beatriz Sterling de Oliveira, de 68 anos, que apontou que, apesar de n�o pagar passagem, gratuidade garantida por Lei Federal a quem tem 65 anos ou mais, "acha um absurdo, um horror o aumento da passagem".
O reajuste no custo do transporte p�blico impacta na vida de boa parte da popula��o da capital. A estudante de Direito Ana Luiza Neiva � uma das que se mostrou impressionada com o valor e afirmou que a diferen�a sair� da sua bolsa.

J� a empres�ria e apostentada Tereza Sim�es, de 64 anos, se mostrou favor�vel ao aumento, mas achou o valor exorbitante. "Eu sou favor�vel desde que melhorem os �nibus. A� � muito, eu acho que teria que ser no m�ximo R$ 5. Os �nibus est�o muito demorados. Mesmo no hor�rio de pico, ele demora em m�dia trinta minutos para passar."
Os comerciantes tamb�m demonstram preocupa��o sobre como o aumento vai impactar no translado dos funcion�rios de suas resid�ncias at� o local de trabalho.
"A passagem de R$ 4,50 para R$ 6 � R$ 1,50 a mais por viagem. Soma isso no final do m�s, quanto vai dar? Por funcion�rio! Tem gente que mora onde n�o tem �nibus direto e tem que pagar duas passagens", reclamou a comerciante Concei��o Deltrudes, de 62 anos.