
Segundo den�ncia do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), o m�dico omitiu documentos particulares de Lorenza, atendida com frequ�ncia no Hospital Mater Dei. Ele tamb�m teria inserido declara��es falsas no atestado de �bito da esposa do promotor.
A ju�za Lucimeire Rocha ouviu uma testemunha de acusa��o e duas de defesa. Outras duas foram dispensadas. Em seguida, o r�u foi interrogado. O m�dico disse que Lorenza era paciente recorrente do pronto atendimento e tinha hist�rico de abuso de medicamentos opi�ides.
Alegou ainda que a emerg�ncia do hospital foi acionada e quando chegou ao apartamento do casal, a mulher j� estava sem pulso. O m�dico contou que tentou reanimar e, sem sucesso, constatou a morte da esposa do promotor.
Cardoso disse atamb�m que chegou a ficar em d�vida sobre o que fazer e acionou o SAMU. Os membros da equipe do servi�o de atendimento alegaram que como ele tinha atendido e constatado a morte, eles n�o poderiam ir ao local para faz�-lo. Por isso, ele mesmo fez o atestado. Por�m, o m�dico acredita que errou em n�o ter encaminhado o corpo de Lorenza para o Instituto M�dico Legal (IML).
Ap�s o interrogat�rio, a ju�za encerrou a fase de instru��o e determinou prazo de cinco dias para cada parte apresentar alega��es finais. S� ent�o, ela dar� a senten�a sobre o caso.
Promotor condenado
Em 29 de mar�o, o promotor Andr� Lu�s Garcia de Pinho foi condenado a 22 anos, dois meses e 11 dias de pris�o pela morte da esposa. O julgamento no �rg�o Especial do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) durou mais de cinco horas.
Ele tamb�m foi sentenciado a um ano e dez dias de pris�o, al�m de multa, por omiss�o de cautela por guardar uma arma de fogo dentro do guarda-roupa do quarto de um dos filhos, que, � �poca do crime, estava com 16 anos.