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Estado de Minas BELO HORIZONTE

Enterro de beb� que teve a cabe�a arrancada no parto pode demorar 30 dias

Prazo decorre do tempo m�nimo para que IML libere o corpo da crian�a, que teve a cabe�a arrancada ao nascer no Hospital das Cl�nicas, em BH


08/05/2023 18:39 - atualizado 08/05/2023 19:14

Carro do IML visto pela lateral preparando para entrar no prédio do IML em Belo Horizonte.
Instituto M�dico-Legal de Belo Horizonte ainda realiza exames no corpo da rec�m-nascida (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press - Imagem ilustrativa)
O enterro do beb� que morreu por ter tido a cabe�a arrancada durante o parto no Hospital das Cl�nicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) pode demorar pelo menos 30 dias — prazo m�nimo fixado pelo Instituto M�dico-Legal (IML) para realizar todos os exames necess�rios no corpo. A informa��o foi divulgada pela advogada da m�e da crian�a, Aline Fernandes, � reportagem do Estado de Minas.
 
O caso chegou ao conhecimento das autoridades na quarta-feira passada (3/5), quando a irm� da v�tima procurou a delegacia. Segundo ela, a m�e, de 34 anos, n�o p�de comparecer � unidade por estar muito abalada com a situa��o. O parto malsucedido foi feito, de acordo com a den�ncia, na segunda-feira (1º/5). 

 
Hoje (8/5), a tia da crian�a e o pai compareceram ao IML, quando foram informados do prazo para concluir as dilig�ncias periciais. “Com isso, n�o vamos ter o sepultamento da crian�a t�o cedo, mas esses exames s�o necess�rios para a gente comprovar a veracidade dos fatos”, avaliou Aline. 
 
Segundo consta no registro da ocorr�ncia, a m�e levava uma gesta��o de 28 semanas e apresentou quadro de press�o alta, optando por ir at� a unidade hospitalar. Chegando l�, segundo conta a irm� � pol�cia, a mulher acabou internada para realizar um parto induzido.
 
A advogada da fam�lia contou que houve muita dificuldade para a crian�a sair no momento do parto, mas que, em dado momento, a cabe�a apontou, e a m�dica respons�vel chamou o pai para ver a filha. O homem afirmou ter visto o beb� piscar e mexer a boca. 

 
A m�dica ent�o teria dito que o beb� n�o iria sair naturalmente e perguntou se poderia cortar mais um pouco, sem anestesia. A m�e aceitou o procedimento, mas, mesmo com os dois novos cortes feitos, a crian�a ainda n�o saiu. “Nessa de puxar a cabecinha da crian�a com as m�os para tentar tirar o corpinho, fazer a crian�a nascer efetivamente, aconteceu essa trag�dia de separar a cabe�a do corpo da crian�a”, contou Aline.
 
A advogada ainda conta � reportagem que, ap�s o ocorrido, a equipe costurou a cabe�a da crian�a no corpo e entregou o beb� para m�e ver. “A av� da crian�a, que j� estava muito nervosa, muito irritada com aquela situa��o, despiu a crian�a, tirou a toquinha e viu que ela estava com v�rios hematomas, v�rias marcas de dedos, estava muito roxa a cabe�a; eles tentaram esconder isso com uma toquinha. E o pesco�o estava costurado, realmente”.
 

O que dizem o hospital e a Pol�cia Civil

 
O Hospital das Cl�nicas da UFMG, em nota, “lamentou profundamente” o acontecido e afirmou estar trabalhando na apura��o do caso. A unidade de sa�de disse ainda que prestar� apoio � fam�lia da crian�a. Veja, abaixo, a nota emitida:
 
“Em rela��o ao caso citado, o Hospital das Cl�nicas da UFMG, administrado pela Empresa Brasileira de Servi�os Hospitalares (EBSERH), lamenta profundamente o fato e se solidariza com a fam�lia neste momento de luto. O HC e a EBSERH empenhar�o todos os esfor�os para apura��o dos fatos e an�lise do caso e apoio � fam�lia”.

J� a Pol�cia Civil disse que instaurou um inqu�rito para apurar o caso. Leia na �ntegra: 

“Em rela��o ao ocorrido na segunda-feira (1/5) em uma unidade hospitalar, no bairro Santa Efig�nia, na capital, a PCMG informa que a rec�m-nascida morreu durante o parto e esclarece que o corpo foi submetido a necropsia no pr�prio hospital. Um inqu�rito foi instaurado para apurar as causas e circunst�ncias do ocorrido e dilig�ncias est�o sendo realizadas com o intuito de elucidar o caso e para apurar se houve erro ou neglig�ncia m�dica. T�o logo seja poss�vel, outras informa��es ser�o divulgadas”.


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