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Estado de Minas 'GARANTIR A VIDA DA GESTANTE'

Hospital defende medida adotada em parto de beb� que teve cabe�a arrancada

Pai de rec�m-nascida diz que filha teve a cabe�a separada do corpo durante parto realizado no Hospital das Cl�nicas da UFMG


08/05/2023 20:00 - atualizado 08/05/2023 20:20
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Hospital das Clínicas da UFMG em BH
Hospital diz que prestar� apoio � fam�lia da crian�a e que o caso ser� apurado internamente (foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press)
A administra��o do Hospital das Cl�nicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) afirmou que a equipe m�dica que atuou no parto de um rec�m-nascido que teve a cabe�a decapitada, em meio ao procedimento, realizou todos os esfor�os para “garantir a vida da gestante”. O procedimento aconteceu na madrugada da �ltima segunda-feira (1º/5), e o beb� prematuro teria tido a cabe�a arrancada do corpo ainda dentro da barriga da m�e.

Em entrevista ao Estado de Minas, a advogada da fam�lia contou que o parto induzido do beb� come�ou durante a noite de domingo (30/4). Depois de um tempo, a cabe�a do rec�m-nascido teria “apontado”, e a m�dica respons�vel pelo procedimento, chamado o pai e av� para que vissem a crian�a. 

Ao constatar que o parto “natural” seria dif�cil, a especialista ainda teria feito dois cortes na mulher, sem anestesia, para facilitar a sa�da da crian�a. Mesmo assim, a obstetra ainda teria subido em cima da m�e e pedido para que ela fizesse for�a. 

“Nessa de puxar a cabecinha da crian�a com as m�os para tentar tirar o corpinho, fazer a crian�a nascer efetivamente, aconteceu essa trag�dia de separar a cabe�a do corpo da crian�a”, contou a advogada. 

Por meio de nota, o Hospital das Cl�nicas informou que um processo administrativo interno foi aberto para “apurar os fatos”. Al�m disso, a administra��o afirmou que a equipe “realizou todos os esfor�os para garantir a vida das gestantes". 
 
A reportagem tamb�m questionou o hospital se o beb� estava vivo no momento do parto, por que a pol�cia n�o foi acionada ap�s a constata��o da decapita��o do beb� e se a unidade j� identificou como a cabe�a da crian�a foi arrancada, mas a administra��o n�o respondeu a nenhuma das perguntas.  

Problemas de sa�de 

Ainda de acordo com a advogada da fam�lia, a m�e da crian�a j� havia sido internada uma semana antes do parto com um quadro de hipertens�o. “Deram alta para ela na quarta-feira (26/4). Na sexta (28/4), ela retornou ao hospital, pois estava muito inchada, com reten��o de l�quido e press�o nas alturas. Assim sendo, avisaram para ela que precisariam induzir o parto”.
O hospital informou que a gesta��o estava na 30ª semana e que a equipe de Medicina Fetal j� havia constatado que o feto tinha malforma��es, incluindo no pulm�o. “Durante a interna��o, a gestante evoluiu para agravamento do seu quadro cl�nico, com eleva��o da press�o arterial e edema generalizado. Devido � gravidade do quadro materno e � inviabilidade fetal, o corpo m�dico optou pela indu��o do parto”.

Pol�cia Civil investiga caso


A Pol�cia Civil (PC) afirmou que um inqu�rito foi instaurado para apurar as causas e circunst�ncias do caso. Al�m disso, a PC disse estar investigando se houve erro ou neglig�ncia m�dica. Ainda de acordo com o �rg�o, o corpo da rec�m-nascida foi submetido a necropsia no pr�prio hospital. Veja a nota na �ntegra:

“Em rela��o ao ocorrido na segunda-feira (1/5) em uma unidade hospitalar, no bairro Santa Efig�nia, na capital, a PCMG informa que a rec�m-nascida morreu durante o parto e esclarece que o corpo foi submetido a necropsia no pr�prio hospital. Um inqu�rito foi instaurado para apurar as causas e circunst�ncias do ocorrido e dilig�ncias est�o sendo realizadas com o intuito de elucidar o caso e para apurar se houve erro ou neglig�ncia m�dica. T�o logo seja poss�vel, outras informa��es ser�o divulgadas”.
 


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