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Estado de Minas MONTES CLAROS

Bombeiro que matou colega de profiss�o premeditou o crime, diz pol�cia

Suspeito estava desaparecido desde o dia do homic�dio e, na noite dessa ter�a-feira (9/5), foi preso depois de se entregar � pol�cia e confessar o crime


10/05/2023 16:58 - atualizado 10/05/2023 17:29

Coletiva das forças policiais; Delegado Bruno Rezende (o primeiro à direita)
Coletiva das for�as policiais sobre morte de tenente do Corpo de Bombeiros em Montes Claros. Delegado Bruno Rezende (o primeiro � direita) (foto: Luiz Ribeiro/EM/ D.A Press)
Um crime premeditado, com execu��o da v�tima, em que o autor tamb�m planejou a fuga. A motiva��o teria sido uma desaven�a entre assassino e v�tima, o que ainda � objeto de investiga��o. Isso � que a Pol�cia Civil apurou at� o momento sobre o caso do tenente do Corpo de Bombeiros Rafael Alves Veloso, de 42 anos,  morto a tiros na �ltima sexta-feira (5/5), em Montes Claros, no Norte de Minas, e que teve imensa repercuss�o. 
 
O autor confesso do crime � o sargento da mesma corpora��o Anderson Pinheiro Neves, de 39, colega de trabalho da v�tima.

Anderson estava foragido e sendo procurado desde o dia do homic�dio. Na noite dessa ter�a-feira (9/5), ele foi preso provisoriamente, depois de se entregar � pol�cia.

O sargento foi detido em uma casa do Bairro Jaragu� 2, na regi�o Norte de Montes Claros, ap�s comunica��o dos seus advogados � equipe policial, para quem tamb�m foi entregue a arma usada no crime. 
 
Logo ap�s o homic�dio, Anderson fugiu de moto para Salvador (BA), tendo retornado a Montes Claros em �nibus de carreira. 

O tenente Rafael Veloso foi morto a tiros, na manh� da sexta-feira, quando sa�a de casa para o trabalho, no Bairro Ibituruna, �rea de classe m�dia/alta da cidade. De acordo com o boletim de ocorr�ncia, foram  feitos 14 disparos com uma pistola 380 e quatro acertaram a v�tima, que morreu no local. 

'Desaven�a' teria motivado crime


Em entrevista coletiva � imprensa, na manh� de hoje, o delegado de Homic�dios de Montes Claros, Bruno Rezende Silveira, respons�vel pela investiga��o, disse que, ao ser interrogado logo depois da pris�o, ainda na noite de ter�a-feira, o sargento Anderson Neves alegou que foi at� a casa de Rafael Veloso para 'conversar" sobre quest�o relacionada a servi�o, e que, houve uma desaven�a entre eles. Foi quando sacou a arma e matou a v�tima.
 
A pol�cia, por�m, n�o tem  d�vidas de que o assassinato foi premeditado, assim como a fuga do atirador. "Para n�s, est� colocado que ele (o sargento), inicialmente, premeditou o crime e articulou ir at� a resid�ncia da v�tima na tentativa de cometer o homic�dio", assegurou Bruno Rezende. 
 
O delegado tamb�m falou em execu��o. "Informa��es preliminares d�o conta de que havia desaven�as  entre ambos (autor e v�tima), supostamente ligada a quest�es funcionais, n�o relata � institui��o (Corpo de Bombeiros). Isso teria sido suficiente para alterar o �nimo do autor, que teria providenciado o para executar a v�tima", disse.
 
Os fatos de que foram feitos 14 disparos revelam que o autor "agiu com raiva". Informalmente, policiais reconhecem, que os autores cometem homicidios nessas circunst�ncias quando diante de um motivo mais grave. 

Questionado, o delegado Bruno Rezende, disse que at� agora, n�o foi apurado nenhum "elemento mais forte" para a motiva��o do assassinato do tenente do Corpo de Bombeiros, a n�o ser "desaven�as" entre autor e vitima por "quest�es funcionais". 

Quebra de sigilo telef�nico

 
O delegado afirmou que a Policia Civil vai aprofundar as investiga��es do inqu�rito, que dever� ser conclu�do em 30 dias, o prazo inicial (que pode ser prorrogado) da pris�o tempor�ria do sargento do Corpo de Bombeitos autor confesso da morte do tenente da corpora��o.  Ele est� recolhido no  10º Batalh�o da Policia Militar de Montes Claros.  
 
Bruno Rezende informou que foi solicitada � Justi�a a quebra do sigilo telef�nico autor confesso do homic�dio, que entregou seu celular voluntariamente para averigua��o. O aparelho celular da v�tima tamb�m est� sendo analisado. 
 
Por sua vez, o chefe do 4º Comando Regional dos Bombeiros de Montes Claros, coronel J�lio C�sar T�ffoli, disse que na corpora��o n�o havia registro de diverg�ncias entre o sargento Anderson e o tenente Rafael Veloso. "N�o h� nenhum tipo de problema anterior registrado na nossa Corpora��o. Ent�o, com a pris�o do autor, a gente entende que a investiga��o vai avan�ar e vamos ter maiores informa��es em rela��o � motiva��o", assegurou. 
 
Ele informou que at� o dia homic�dio, o sargento estava   trabalhando normalmente, sem alegar nenhum problema de sa�de ou restri��o m�dica.


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