
Anderson estava foragido e sendo procurado desde o dia do homic�dio. Na noite dessa ter�a-feira (9/5), ele foi preso provisoriamente, depois de se entregar � pol�cia.
O sargento foi detido em uma casa do Bairro Jaragu� 2, na regi�o Norte de Montes Claros, ap�s comunica��o dos seus advogados � equipe policial, para quem tamb�m foi entregue a arma usada no crime.
Logo ap�s o homic�dio, Anderson fugiu de moto para Salvador (BA), tendo retornado a Montes Claros em �nibus de carreira.
O tenente Rafael Veloso foi morto a tiros, na manh� da sexta-feira, quando sa�a de casa para o trabalho, no Bairro Ibituruna, �rea de classe m�dia/alta da cidade. De acordo com o boletim de ocorr�ncia, foram feitos 14 disparos com uma pistola 380 e quatro acertaram a v�tima, que morreu no local.
'Desaven�a' teria motivado crime
Em entrevista coletiva � imprensa, na manh� de hoje, o delegado de Homic�dios de Montes Claros, Bruno Rezende Silveira, respons�vel pela investiga��o, disse que, ao ser interrogado logo depois da pris�o, ainda na noite de ter�a-feira, o sargento Anderson Neves alegou que foi at� a casa de Rafael Veloso para 'conversar" sobre quest�o relacionada a servi�o, e que, houve uma desaven�a entre eles. Foi quando sacou a arma e matou a v�tima.
A pol�cia, por�m, n�o tem d�vidas de que o assassinato foi premeditado, assim como a fuga do atirador. "Para n�s, est� colocado que ele (o sargento), inicialmente, premeditou o crime e articulou ir at� a resid�ncia da v�tima na tentativa de cometer o homic�dio", assegurou Bruno Rezende.
O delegado tamb�m falou em execu��o. "Informa��es preliminares d�o conta de que havia desaven�as entre ambos (autor e v�tima), supostamente ligada a quest�es funcionais, n�o relata � institui��o (Corpo de Bombeiros). Isso teria sido suficiente para alterar o �nimo do autor, que teria providenciado o para executar a v�tima", disse.
Os fatos de que foram feitos 14 disparos revelam que o autor "agiu com raiva". Informalmente, policiais reconhecem, que os autores cometem homicidios nessas circunst�ncias quando diante de um motivo mais grave.
Questionado, o delegado Bruno Rezende, disse que at� agora, n�o foi apurado nenhum "elemento mais forte" para a motiva��o do assassinato do tenente do Corpo de Bombeiros, a n�o ser "desaven�as" entre autor e vitima por "quest�es funcionais".
Quebra de sigilo telef�nico
O delegado afirmou que a Policia Civil vai aprofundar as investiga��es do inqu�rito, que dever� ser conclu�do em 30 dias, o prazo inicial (que pode ser prorrogado) da pris�o tempor�ria do sargento do Corpo de Bombeitos autor confesso da morte do tenente da corpora��o. Ele est� recolhido no 10º Batalh�o da Policia Militar de Montes Claros.
Bruno Rezende informou que foi solicitada � Justi�a a quebra do sigilo telef�nico autor confesso do homic�dio, que entregou seu celular voluntariamente para averigua��o. O aparelho celular da v�tima tamb�m est� sendo analisado.
Por sua vez, o chefe do 4º Comando Regional dos Bombeiros de Montes Claros, coronel J�lio C�sar T�ffoli, disse que na corpora��o n�o havia registro de diverg�ncias entre o sargento Anderson e o tenente Rafael Veloso. "N�o h� nenhum tipo de problema anterior registrado na nossa Corpora��o. Ent�o, com a pris�o do autor, a gente entende que a investiga��o vai avan�ar e vamos ter maiores informa��es em rela��o � motiva��o", assegurou.
Ele informou que at� o dia homic�dio, o sargento estava trabalhando normalmente, sem alegar nenhum problema de sa�de ou restri��o m�dica.