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Estado de Minas 99 E UBER

Motoristas de aplicativo fazem carreata em protesto por aumento de tarifas

Nesta segunda-feira (15/5), acontece uma paralisa��o da categoria pedindo aumento de repasse das plataformas aos trabalhadores


15/05/2023 16:07 - atualizado 15/05/2023 16:55
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Carreata dos motoristas de aplicativo
Motoristas de aplicativo fizeram uma carreata at� a sede da Uber, na Regi�o Centro-Sul (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Os motoristas de aplicativo fizeram uma carreata, na tarde desta segunda-feira (15/5), pedindo aumento de repasse das plataformas. A manifesta��o partiu da Pra�a do Papa, na Regi�o Centro-Sul, em dire��o � sede da Uber, na mesma regi�o. 

 

 


Segundo o presidente da Frente de Apoio Nacional aos Motoristas Aut�nomos (Fanma), Paulo Xavier, a entidade esperava cerca de 100 manifestantes. 

“Esperamos que a Uber possa nos ouvir. Estamos em di�logo constante com eles, mas est�o irredut�veis, em rela��o ao aumento do repasse”, afirma. Xavier disse esperar que a paralisa��o possa fazer as plataformas mudarem de ideia. 

Tarifa defasada 


Ian Rocha, de 33 anos, � motorista de aplicativo desde 2016 e destaca que o objetivo da paralisa��o � reivindicar remunera��o digna pelo trabalho. 

“Queremos pre�os m�nimos para trabalhar: valor do quil�metro de R$ 2 e corrida por valor m�nimo de R$ 10. Hoje, o �nibus em BH custa R$6. O motorista de aplicativo recebe menos que isso e ele pode transportar at� quatro passageiros.” Segundo ele, a tarifa m�nima para o motorista � de R$5,85. “Fica claro que a tarifa est� defasada. A ideia da paralisa��o � mostrar para as plataformas essa defasagem e que precisa haver o reajuste. Esse � o primeiro passo. 
 
Motorista de aplicativo Ian Rocha
O motorista de aplicativo Ian Rocha diz que o objetivo da paralisa��o � reivindicar remunera��o digna pelo trabalho (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
 

Francisco Bianchi, de 38 anos, trabalha como motorista de aplicativo h� 6 e tamb�m estava na carreata. Ele disse que o di�logo com as plataformas at� existe, por�m sem um retorno positivo em rela��o ao aumento do repasse. “Eles justificam que as tarifas variam de acordo com a oferta e demanda.”

Ele tamb�m lembra que os motoristas precisam arcar com outros custos como manuten��o dos ve�culos e combust�veis. 
 
Motorista de aplicativo Francisco Bianchi
O motorista de aplicativo Francisco Bianchi disse que o di�logo com as plataformas at� existe, por�m sem um retorno positivo em rela��o ao aumento do repasse (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
 

“Vamos considerar apenas os tr�s �ltimos anos da pandemia, tudo subiu de pre�o, mas as tarifas continuam as mesmas. Como equalizar essa conta? N�o fecha essa conta. Muitos motoristas tiveram que parar de trabalhar ou reduzir a jornada e fazer outro servi�o. Todo mundo precisou se readequar, quando o ideal seria a gente continuar prestando o servi�o e receber a remunera��o adequada. No m�nimo, a perda com a infla��o.” 
 

Ades�o razo�vel 


O ato faz parte do ‘Day Off’, dia destinado a n�o exercer suas atividades de costume. 

Na manh� de hoje, Xavier disse ao Estado de Minas que a ades�o foi razo�vel. “A ades�o foi relativamente boa, mas n�o como gostar�amos, poderia ter sido bem maior”  

Adesivo do protesto com a frase: 'Mínimo de R$10 ou eu cancelo'
Adesivo distribu�do pelos organizadores da paralisa��o (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


A principal reivindica��o dos motoristas � o aumento do repasse da plataforma para os trabalhadores. O presidente da entidade explicou que atualmente os motoristas recebem, em m�dia, R$ 1 por quil�metro rodado. 

Em 2021, um movimento semelhante aconteceu entre os motoristas de aplicativo, que tamb�m reivindicaram reajustes no repasse. Assim como em 2023, a ades�o n�o foi das maiores.
 

Movimento nacional


A paralisa��o acontece em todo o Brasil e deve durar 24h, portanto at� as 4h de ter�a-feira (16/5). O movimento foi convocado pela Federa��o dos Motoristas de Aplicativos do Brasil (Fembrapp) e pela Associa��o dos Motoristas de Aplicativos de S�o Paulo (Amasp). As entidades calculam que 70% dos profissionais da categoria em todo o pa�s devem aderir � paralisa��o.
 


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