Com expectativa de in�cio das obras para o m�s de agosto, a organiza��o enfrenta a incerteza de n�o possuir um local definido para reuni�es e encontros.
O Grupo 107 � composto por 327 membros, que se re�nem todos os s�bados para a realiza��o de atividades com o objetivo de desenvolver o car�ter e o senso de preserva��o da natureza dos jovens que participam.
No dia 16 de mar�o, os escoteiros foram surpreendido com um comunicado da Vallourec, multinacional respons�vel pelo espa�o utilizado pela organiza��o, informando sobre a necessidade de desocupa��o at� o dia 30 de junho, devido �s obras programadas.
A empresa afirmou que os escoteiros poderiam retornar ao final da obra, cuja previs�o � durar cerca de 6 meses. No entanto, a perspectiva de ficar sem atividades durante todo esse tempo preocupa Herika Jardim, diretora de gest�o e uma das chefes escoteiras do grupo.
"A gente n�o tem como interromper por 6 meses. Somos uma ONG independente, sobrevivemos com doa��es e a mensalidade que alguns dos escoteiros t�m condi��es de pagar. Al�m disso, precisamos estar sempre cativando nossos jovens para garantir que voltem no pr�ximo s�bado. A obra tamb�m pode demorar mais que o previsto, ent�o quanto tempo realmente ter�amos que ficar parados, correndo o risco de perder os escoteiros e os volunt�rios?", questiona.
"A gente n�o tem como interromper por 6 meses. Somos uma ONG independente, sobrevivemos com doa��es e a mensalidade que alguns dos escoteiros t�m condi��es de pagar. Al�m disso, precisamos estar sempre cativando nossos jovens para garantir que voltem no pr�ximo s�bado. A obra tamb�m pode demorar mais que o previsto, ent�o quanto tempo realmente ter�amos que ficar parados, correndo o risco de perder os escoteiros e os volunt�rios?", questiona.
Desde ent�o, os escoteiros t�m buscado ativamente um novo local para realizar as atividades. De acordo com Herika, o Grupo 107 procurou a prefeitura em busca de apoio e de uma nova localiza��o para a realiza��o dos encontros, mas n�o teve sucesso na tentativa.
"Conversamos na Regional do Barreiro, mas eles afirmaram que nem estavam cientes da nossa exist�ncia. O que fizeram foi passar alguns contatos de poss�veis parcerias que pudessem oferecer um espa�o, mas a Prefeitura afirmou que n�o conseguiria e n�o ajudou ativamente."
"Conversamos na Regional do Barreiro, mas eles afirmaram que nem estavam cientes da nossa exist�ncia. O que fizeram foi passar alguns contatos de poss�veis parcerias que pudessem oferecer um espa�o, mas a Prefeitura afirmou que n�o conseguiria e n�o ajudou ativamente."
Herika tamb�m afirma que a Vallourec foi irredut�vel e afirmou n�o poder ajudar na disponibiliza��o de um novo espa�o. "Ter�amos que parar tudo, e eles n�o podem nos ajudar a achar nenhum outro lugar, apesar de terem v�rios espa�os pela cidade. Estamos nos sentindo completamente desamparados pela Vallourec e pela Prefeitura", completa a diretora de gest�o do Grupo 107.
No momento, os escoteiros contam com o apoio dos vereadores Juliano Lopes (Agir) e Helinho (PSD) na busca de um novo local. "Estamos ainda sem nada certo, s� na esperan�a das promessas, mas nenhuma certeza.", afirma Herika.
Trabalho social
De acordo com Herika, a organiza��o dos escoteiros auxilia 300 fam�lias diretamente e mais de 1000 indiretamente com os projetos. "Trabalhamos com o car�ter desses jovens e ficamos muito orgulhosos de, diante de um mundo com tanta tecnologia, ter uma grande quantidade de jovens se preocupando com o pr�ximo e com o meio-ambiente", explica.
Segundo a diretora do Grupo 107, a participa��o nas atividades cria oportunidades para os jovens. "A conviv�ncia, as atividades ao ar livre nos acampamentos, essas coisas s�o capazes de trazer valores que transformam esses jovens em cidad�os melhores", finaliza Herika.
A Prefeitura de Belo Horizonte e a Vallourec foram procuradas sobre o assunto, mas n�o houve retorno at� a publica��o desta reportagem.
*Sob supervis�o do subeditor F�bio Corr�a