
Segundo o TJMG, a a��o foi ajuizada em 2009 em nome do garoto pela m�e, que � portadora do v�rus e s� descobriu a contamina��o do filho aos dois meses de idade. Segundo ela, o parto aconteceu sem a estrutura e seguran�a necess�rias para que se pudesse impedir a contamina��o da crian�a.
O munic�pio alegou, ainda conforme o tribunal, que a mulher n�o compareceu a duas das consultas durante o pr�-natal e, por essa raz�o, n�o teria qualquer responsabilidade.
Por�m, a tese da defesa n�o foi acolhida pela ju�za Carolina Maria Melo de Moura, da 2ª Vara C�vel e da Inf�ncia e Juventude da Comarca de Pirapora.
A Justi�a entendeu que a equipe m�dica, na verdade, j� sabia o resultado do exame sorol�gico da paciente. Portanto, “o argumento de que ela faltou �s consultas n�o justificava a neglig�ncia no parto”. Inicialmente, o valor da indeniza��o foi fixado em R$ 100 mil.
Ao avaliar o recurso impetrado pela defesa do munic�pio, o montante foi reduzido para R$ 50 mil, pois a quantia determinada pela Justi�a na primeira inst�ncia foi considerada “exorbitante” pelo desembargador Maur�cio Soares.
O Estado de Minas entrou em contato com a Prefeitura de Pirapora para saber se o Executivo pretende se manifestar. Caso ocorra retorno, esta publica��o ser� atualizada.
O Estado de Minas entrou em contato com a Prefeitura de Pirapora para saber se o Executivo pretende se manifestar. Caso ocorra retorno, esta publica��o ser� atualizada.