
A visita acontece poucos dias antes da entrega oficial do projeto da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para o antigo modal, marcada para segunda-feira (5/6), em Bras�lia. O plano do munic�pio prev� a constru��o de moradias populares e equipamentos p�blicos nas �reas de educa��o, sa�de e lazer.
"Hoje (a vistoria) foi para fazer um ponto de controle sobre a situa��o atual da desocupa��o do aeroporto. At� mesmo para os t�cnicos da Uni�o verem que a desocupa��o j� est� acontecendo e em passo bem adiantado", disse L�dia Vasconcelos, assessora especial da secretaria de governo da prefeitura em coletiva de imprensa realizada na manh� desta sexta-feira (2/6).
Segundo ela, os representantes da Uni�o chegaram a indicar interven��es necess�rias no espa�o, mas a visita ainda � uma etapa preliminar, e uma nova vistoria ser� marcada ap�s a reuni�o em Bras�lia. "Eles apontaram algumas quest�es que seriam poss�veis de manter, como estruturas de hangares que s�o de alvenaria e que n�o faz sentido desmanchar", detalhou.
O executivo municipal aposta no encontro com o secret�rio de Gest�o do Patrim�nio da Uni�o, L�cio de Andrade, na pr�xima segunda-feira (5/6), para dar andamento ao projeto e diz que a popula��o tamb�m ser� ouvida. "Estamos muito otimistas. Esse foi um projeto constru�do a v�rias m�os, que ouviu a comunidade e que tem uma finalidade social muito grande", disse.
Prazo para desocupa��o

Ap�s dois meses do encerramento das opera��es no Aeroporto Carlos Prates, algumas aeronaves ainda passam por manuten��o antes de serem retiradas do local. O prazo para desocupa��o do espa�o encerra no fim de julho.
Na corrida para liberar as �ltimas aeronaves que ainda est�o no local, S�rgio Carneiro Corr�a, da Bergs Aviation, lamenta a decis�o de fechamento do aeroporto e reclama do descaso com os profissionais do aeroporto. Segundo ele, duas aeronaves decolam na pr�xima semana com destino � Pampulha e � Serra do Cip�, e uma terceira, que est� desmontada, segue de caminh�o para um hangar na Serra do Cip�.
"E quem n�o tem essa facilidade como faz. Temos muitas empresas pequenas aqui que a sa�da foi vender o avi�o por causa da log�stica que envolve manter esses avi�es longe", afirma.
Ele tamb�m prev� impactos negativos para o munic�pio. "� uma decis�o tomada abruptamente, irreal, n�o levando em conta at� as necessidades dos munic�pios. Os avi�es de combate � inc�ndio atuavam aqui. Uma log�stica que n�o se encaixa em outro local. Quem diz o contr�rio n�o entende nada de avia��o", disse.
