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Estado de Minas SURTO

Febre Maculosa: esteriliza��o diminuiu n�mero de capivaras na Pampulha

Atualmente, s�o 12 as capivaras registradas na regi�o, mas j� foram quase 60


15/06/2023 10:30 - atualizado 15/06/2023 10:39
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quatro capivaras na grama da orla da lagoa e pessoas bem próximas tirando foto delas
Em 2017 havia 56 capivaras na orla da lagoa (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Domingo de sol na lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Ciclovia e cal�ada da orla lotadas de moradores e turistas se exercitando ou passando para uma visita a projetos arquitet�nicos de Oscar Niemeyer como a Casa do Baile, o Iate T�nis Clube e a Igreja de S�o Francisco de Assis.

 

Mas nem sempre foi assim. A morte de um garoto de dez anos, Thales Cruz, em setembro de 2016, afastou frequentadores da regi�o. A causa foi febre maculosa —o menino tinha visitado um parque �s margens da lagoa e a suspeita � que tenha contra�do l� a doen�a.

 

 

 

Naquela �poca, o local concentrava um grande n�mero de capivaras, animais consideradas hospedeiros da bact�ria causadora da febre maculosa.

 

Para tentar resolver o problema, a prefeitura iniciou programa para restringir a reprodu��o dos animais na lagoa.

 

Com isso, a partir de 2017 as capivaras passaram a ser esterilizados, microchipados e submetidos a um censo. A contagem mostrou que havia 56 delas na bacia. No ano passado, em novo levantamento, foram registrados 12 animais na regi�o.

 

Al�m da esteriliza��o, conforme a prefeitura, outros fatores contribu�ram naturalmente para a redu��o das capivaras na Pampulha, como mortes por idade e disputas por territ�rio com outros animais.

 

Leia:   Minas j� tem nove casos de febre maculosa, com duas mortes

 

Ainda segundo a gest�o municipal, outro fator que ajudou nessa redu��o foi o fato de a lagoa estar isolada em um meio urbano, sem comunica��o com outras �reas nas quais poderiam viver mais animais da esp�cie.

 

"Uma vez que a lagoa � um ambiente relativamente isolado pela urbaniza��o ao redor, outras capivaras n�o chegaram ao local e a popula��o se manteve est�vel, sem reprodu��o e diminuindo naturalmente, como era esperado", diz a prefeitura.

 

Atualmente, n�o h� registro de febre maculosa na cidade.

 

"As medidas tomadas em rela��o � Lagoa da Pampulha foram se complementando, mas o principal � sempre a conscientiza��o da popula��o de que em determinados locais pode haver o risco da doen�a", afirma o diretor de zoonoses da prefeitura, Eduardo Viana Gusm�o.

 

 


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