
Segundo o registro da ocorr�ncia, o pr�prio militar acionou a pol�cia por telefone afirmando que “havia acabado de matar um homem” no bairro Bela Vista e estava na delegacia da Pol�cia Civil na cidade para se entregar.
Em depoimento, o policial contou que vinha sofrendo amea�as e persegui��o por parte da v�tima. Ele disse ainda que resolveu ir at� o ponto de motot�xi, onde solicitou um ve�culo para seguir o �nibus. Em determinado momento, o PM pediu ao mototaxista para parar, quando iniciou os disparos.
O policial disse que, em seguida, entrou em um carro parado nas proximidades, j� com as portas abertas e a chave na igni��o, e se deslocou � delegacia para confessar o assassinato.
Segundo a sogra, h� aproximadamente 15 dias, a casa da filha dela e do genro estava sendo “visitada” diariamente, principalmente � noite, por motoqueiros, que estariam intimidando a fam�lia.
A PM apurou que o autom�vel utilizado pelo policial pertence a outro homem que trabalhava na regi�o. O ve�culo foi encontrado perto da rodovi�ria de Brumadinho e entregue ao propriet�rio.
Ainda de acordo com o boletim de ocorr�ncia, o policial disse que n�o falaria mais nada sobre a din�mica dos fatos, usando, portanto, o direito constitucional de permanecer em sil�ncio. A pol�cia apreendeu um rev�lver calibre 38 com cinco muni��es deflagradas e outras seis intactas.
Posteriormente, uma mulher de 60 anos compareceu � delegacia, onde se identificou como sogra do policial preso, relatando que ele vinha sofrendo amea�as de morte do motorista, que seria ex-genro dela.
Segundo a sogra, h� aproximadamente 15 dias, a casa da filha dela e do genro estava sendo “visitada” diariamente, principalmente � noite, por motoqueiros, que estariam intimidando a fam�lia.
Na ocorr�ncia tamb�m consta o relato de uma mulher de 56 anos, qualificada como testemunha, que, por telefone, refor�ou as supostas amea�as em curso. Segundo ela, a v�tima n�o aceitava o fim do relacionamento com a atual mulher do policial.
O �bito do motorista do coletivo foi constatado no local pelo Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu). Ap�s o trabalho pericial preliminar da Pol�cia Civil, o corpo foi liberado e encaminhado ao Instituto M�dico-Legal em Betim.
Nota da Pol�cia Militar
Em nota, a Pol�cia Militar pontuou que o caso se trata de um "crime comum" e n�o militar, pois a ocorr�ncia foi registrada quando o policial estava de folga. Leia na �ntegra:"A Pol�cia Militar de Minas Gerais (PMMG) informa que a ocorr�ncia envolve policial da ativa, de folga e em trajes civis, o que caracteriza crime comum e n�o crime militar, estando as investiga��es a cargo da Pol�cia Civil. O policial, que portava arma particular, se entregou � PC. A PMMG esclarece, ainda, que acompanha o caso e que as medidas administrativas cab�veis ser�o adotadas pela institui��o."