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Estado de Minas CIRCULARES E SUPLEMENTARES

Entenda por que nem todos os �nibus de BH tiveram redu��o na passagem

Mesmo com o subs�dio de R$ 515 milh�es �s empresas de transporte p�blico, algumas linhas de �nibus suplementares, circulares e alimentaras n�o tiveram redu��o


12/07/2023 12:30 - atualizado 12/07/2023 13:34
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ônibus suplementar
Usu�rios das linhas suplementares, circulares e alimentadoras continuam a pagar valor reajustado em abril (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
Mesmo com o pagamento de subs�dio de R$ 512 milh�es �s empresas de transporte de Belo Horizonte, nem todos os �nibus da capital mineira tiveram redu��o na tarifa. Usu�rios das linhas alimentadoras, circulares e suplementares continuam a pagar o valor reajustado em abril deste ano. 

Desde o reajuste, as linhas circulares e alimentadoras passaram de R$ 3,15 para R$ 4,20. J� no transporte suplementar, a tarifa foi de R$ 3,15 para R$ 4,20, nas linhas do Grupo 1; de R$ 3,60 para R$ 4,80, nas do Grupo 2; de R$ 4,50 para R$ 6, nas do Grupo 3; e de R$ 1,65 para R$ 2,20, nas linhas do Grupo 4. 

A redu��o da tarifa nessas linhas foi proposta na Resolu��o 2.114/2023 pela C�mara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). No entanto, por meio do Decreto 18.366/2023, o prefeito Fuad Noman (PSD), manteve o reajuste que elevou a tarifa a R$ 4,20 nas linhas circulares e alimentadoras. 

Em rela��o ao transporte suplementar, desde o �ltimo s�bado (8/7), os valores tiveram um pequeno reajuste. O Grupo 1 manteve a tarifa a R$ 4.20. J� o Grupo 2 reduziu de R$ 4,80 para R$ 4,20. O Grupo 3 passou de R$ 6 para R$ 4,50; e o Grupo 4, passou de R$ 2,20 para R$ 2.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a redu��o das tarifas foi definida "visando o equil�brio econ�mico-financeiro". Dessa forma, apenas as linhas de �nibus que tinham a passagem de R$ 6 tiveram a redu��o para R$ 4,50.

"Considerando que a maior parte dos usu�rios � beneficiada pelos deslocamentos com integra��o, foi decidido que os valores das tarifas das linhas alimentadoras e circulares seriam mantidos no patamar atual (R$4,20) como medida voltada � manuten��o da sustentabilidade do sistema", informou a assessoria da PBH por meio de nota.
 

"Vale ressaltar que, em fun��o da significativa redu��o da tarifa de refer�ncia, que passou de R$ 6 para R$ 4,50, haver� a substancial redu��o da receita tarif�ria. Ademais, a cria��o e a expans�o dos benef�cios de gratuidade impactar�o tamb�m no equil�brio entre receitas e custos", explicou a nota da PBH.

"Rasteira" 


Para o economista Andr� Veloso, membro do movimento Tarifa Zero BH, a manuten��o do reajuste das passagens foi uma "rasteira" por parte da PBH e n�o h� justificativa para manter os valores.

"N�o tem nenhuma justificativa, a n�o ser conseguir mais dinheiro para as empresas de �nibus. Do ponto de vista do equil�brio do sistema, quer dizer, linhas mais curtas t�m que ter um pre�o menor, para n�o ficar desigual e ficar sem passageiro etc., s�o R$ 0,30 de diferen�a de uma linha circular para uma linha principal. Ent�o as pessoas v�o pegar a linha principal se elas tiverem oportunidade".
 
A reportagem do Estado de Minas tamb�m procurou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH), mas n�o obteve retorno at� a publica��o desta mat�ria. 

C�mara vota vetos � Lei

 
Nesta quarta-feira (12/7), a C�mara Municipal de Belo Horizonte votar� os pontos vetados pelo prefeito Fuad Noman do Projeto de Lei (538/2023), que concede subs�dio de R$ 512,8 milh�es �s empresas de �nibus. 
  
Ao sancionar a lei, o prefeito de BH decidiu vetar a gratuidade dos �nibus aos domingos e feriados e o repasse de 10% da verba subsidi�ria ao transporte suplementar, os micro-�nibus amarelos que circulam pelos bairros da cidade. 

 


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