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Estado de Minas CRIMES CIBERN�TICOS

Adolescente l�der de grupo de torturas no Discord � apreendido em BH

A pol�cia descobriu que a v�tima era obrigada a cometer atos libidinosos com o cachorro dela, automutila��o, beber urina do vaso e introduzir objetos na vagina


14/07/2023 17:40 - atualizado 14/07/2023 18:21
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pessoa desconhecida
Ele foi apreendido na �ltima quarta-feira (12/7) (foto: Divulga��o/PCMG)
Um adolescente de 16 anos foi apreendido pela Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) suspeito de cometer atos infracionais an�logos a estupro de vulner�vel, tortura, indu��o ao suic�dio e zoofilia. Todos as infra��es foram por meio da plataforma de conversas Discord, e a pris�o foi divulgada nesta sexta-feira (14/7). 

Segundo as investiga��es da PCMG, o adolescente � um dos principais l�deres do grupo que est� sendo investigado em outras regi�es do pa�s. No in�cio do m�s, outros integrantes foram presos na opera��o Dark Room, realizada pela Pol�cia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).

De Belo Horizonte, o adolescente conseguiu informa��es sens�veis de uma menina, de 13 anos � �poca, que morava em outro estado. Ele a atraiu para um grupo privado do aplicativo Discord, onde ocorriam os atos de viol�ncia virtual. Segundo o delegado respons�vel pelo caso, �ngelo Ramalho, a v�tima era subjugada, humilhada e sofria viol�ncia psicol�gica com consequ�ncias f�sica e sexual, al�m de incentivada ao suic�dio.

Entre as infra��es cometidas, a PCMG descobriu que a menina era obrigada a cometer atos libidinosos com o cachorro dela, al�m de automutila��o, beber urina do vaso sanit�rio e introduzir objetos na vagina. Cada sess�o de tortura durava cerca de uma hora.
"Descobrimos que o adolescente residente em Belo Horizonte era o principal ordenador desses atos perversos. Os investigados chegaram a pedir que ela tomasse urina do vaso, raspasse a sobrancelha, induziram-na a introduzir objetos na vagina, e, ante tudo isso, eles faziam contagem regressiva para que ela executasse cada ato", afirma o delegado.

Al�m de tudo isso, eles ainda coagiam a garota a escrever na pr�pria pele, com canivete, o nome do grupo no servidor do aplicativo. A v�tima chegou a iniciar o ato, mas o canivete estava sem corte. Em seguida, o adolescente apreendido mandou que ela usasse a l�mina de um apontador para terminar a mutila��o.

As investiga��es tamb�m apontaram que o aplicativo era utilizado para disseminar mensagens de apologia nazista e de misoginia.


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