
A Pol�cia abriu um inqu�rito no dia 14 de junho, para investigar o crime, ap�s um �udio ser divulgado nas redes sociais pelo vereador Rodrigo Braga, de Sete Lagoas.
Segundo ele, o t�cnico do time de handebol usou falas racistas ap�s ser questionado por um aluno de 15 anos, de Sete Lagoas, sobre o placar de um jogo e a presen�a de atletas da equipe que n�o seriam de Pomp�u.
Os fatos chegaram ao conhecimento do Minist�rio P�blico, que instaurou A��o Civil P�blica (ACP) , para dissolver a associa��o de Pomp�u, onde Francisco atuou como treinador.
Durante as investiga��es conduzidas pela delegada Let�cia M�ller, a identidade do suspeito foi apurada.
"Ele confessou ter enviado as mensagens, mas negou ter tido a inten��o de ofender o adolescente com termos racistas. Diante dos elementos informativos produzidos, o investigado foi indiciado pela pr�tica do crime de inj�ria racial, caracterizando uma esp�cie do crime de racismo, conforme tipificado no artigo 2º-A, caput, da Lei 7.716/89, cuja pena pode chegar a cinco anos de pris�o", explicou a delegada.
O inqu�rito foi conclu�do no in�cio desta semana e ser� encaminhado ao Poder Judici�rio para an�lise e ado��o das provid�ncias cab�veis.
Relembre o caso
No dia 14 de junho, durante o torneio estudantil sediado em Pomp�u, o atleta de 15 anos de Sete Lagoas comentou em um post de rede social afirmando que o placar de uma das partidas estava errado. Ele completou que o time local tinha membros que n�o eram da cidade.
Francisco, usando o perfil da Aesge do Instagram, respondeu ao adolescente com inj�ria racial e palavras de baixo cal�o.
Nas grava��es, � poss�vel ouvir falas como "preto", que Sete Lagoas "� um esgoto", al�m de falas como "voltem pra favelas pobre!", "n�s temos dinheiro", entre outras ofensas.
Na �poca, time e o t�cnico se posicionaram por meio de uma nota conjunta, ap�s o caso. O treinador afirmou que “nunca teve a inten��o de causar ofensas ou menosprezar qualquer pessoa, muito menos racialmente” e declara que “espera que tudo seja esclarecido em seu tempo.”
Em nota, os advogados Paulino Gontijo, Alexandre Sim�o e Leonardo Gontijo, que representam o t�cnico, se pronunciaram e informaram que “a conclus�o da Pol�cia Civil possui natureza opinativa, tendo se distanciado de uma acertada compreens�o da realidade jur�dica dos fatos.”
Em nota, os advogados Paulino Gontijo, Alexandre Sim�o e Leonardo Gontijo, que representam o t�cnico, se pronunciaram e informaram que “a conclus�o da Pol�cia Civil possui natureza opinativa, tendo se distanciado de uma acertada compreens�o da realidade jur�dica dos fatos.”