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Estado de Minas TORTURA

Preso fazendeiro e comparsas acusados de torturar homem por furto de vaca

V�tima foi agredida, amarrada, jogada dentro de um ve�culo e deixado dentro de reservat�rio de �gua


21/07/2023 07:03 - atualizado 21/07/2023 09:03
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A delegada Francielle Drummond foi a responsável pelas investigações
A delegada Francielle Drummond foi a respons�vel pelas investiga��es (foto: PCMG)

A Pol�cia Civil de Montes Claros, no Norte do estado, concluiu e encaminhou � Justi�a, inqu�rito policial que apurou o crime de tortura ocorrido em 18 de maio deste ano, quando um homem, de 48 anos, foi agredido e torturado, sob o pretexto de ter furtado uma vaca.

Cinco pessoas foram indiciadas, sendo um mandante e quatro executores, nas idades entre 19 e 70 anos. As agress�es e a tortura est�o registradas em v�deo que circulou pelas redes sociais.


A v�tima, segundo a delegada Francielle Drummond, teria sido acusada do furto de uma vaca, mas no entanto, o crime n�o foi denunciado e nem registrado.


A delegada Francielle, da 3ª Delegacia de Pol�cia Civil, diz que inicialmente, quatro pessoas foram identificadas por participa��o no delito, contudo, com a investiga��o avan�ada, os policiais identificaram um quinto envolvido, apontado como o mentor do crime e que seria o propriet�rio da vaca.


Adolescente de 16 anos � suspeito de participar de sequestro


Ela explica que assim que descobriu o furto, o mandante determinou que os outros suspeitos, todos empregados seus, localizassem o homem para dar-lhe uma puni��o e, tamb�m, obrig�-lo a pagar pelo animal.


Tortura

Mas como n�o havia registro do crime, foi feito um levantamento e o resultado apontou que o homem, alvo da opera��o ilegal do fazendeiro, foi perseguido, agredido com socos e golpes de barras de ferro, amarrado pelas m�os e pelos p�s, jogado dentro de um ve�culo e conduzido at� um reservat�rio de �gua, onde foi brutalmente agredido e abandonado.


“Ele foi encontrado por um transeunte, que acionou a pol�cia. A v�tima tinha diversas fraturas pelo corpo e ficou em estado grave por v�rios dias”, detalha a delegada Francielle.


Descobriu-se, tamb�m, que por ordem do mandante, um dos suspeitos teria realizado a transfer�ncia de valores entre R$ 150 e R$ 200 para os envolvidos.


No inqu�rito, a delegada pediu a pris�o tempor�ria dos envolvidos.“Teve o mentor do crime, que n�o estava no local, mas por telefone ordenava os pr�ximos passos aos demais. Os outros envolvidos s�o o motorista, que conduziu todos at� a represa, e os que agrediram a v�tima”


Tr�s dos envolvidos foram presos dois dias depois do crime. Com a conclus�o do procedimento, a pris�o tempor�ria foi convertida em preventiva. Dois dos suspeitos est�o no sistema prisional, sendo que o suspeito de 70 anos foi beneficiado com a pris�o domiciliar. Os outros dois, entre eles o mandante, s�o procurados.


A delegada Francielle alerta a popula��o de que a Pol�cia Civil n�o coaduna com pr�ticas de pessoas que querem fazer justi�a com as pr�prias m�os. “O Estado tem seus agentes estatais que, por meio dos �rg�os de seguran�a p�blica, prevenir e reprimir condutas criminosas”.


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