
Dois comerciantes de Montes Claros, no Norte de Minas, perderam R$ 120 mil no golpe do falso leil�o. Os golpistas usaram os nomes da Receita Federal e da Prefeitura de Divin�polis para enganar as v�timas. Eles foram atra�dos at� o munic�pio do Centro-Oeste ap�s acreditarem que tinham arrematado 70 pneus.
Tamanha ousadia dos golpistas, eles usaram o Centro Administrativo - sede da prefeitura de Divin�polis - para transmitirem confian�a e pegarem o dinheiro das v�timas. O caso foi divulgado, nesta quinta-feira (27/7), pelo �rg�o.
Os golpistas entraram em contato com os dois homens e disseram que haveria um leil�o de pneus para carreta em Divin�polis. Caso tivessem interesse, poderiam arrematar diretamente com eles.
Toda a negocia��o aconteceu por liga��es e WhatsApp. Os criminosos passaram por supervisor da Receita Federal, por assessor especial do mesmo �rg�o e tamb�m por uma secret�ria da Prefeitura de Divin�polis.
Para que pudessem receber o dinheiro, eles marcaram com as v�timas para retirar os pneus na sede da prefeitura. L�, os comerciantes encontraram os golpistas. Eles disseram que os pneus estavam no fundo do pr�dio.
Eles foram levados at� o quarto andar onde funcionam as secretarias de Administra��o e Fazenda. No local, entregaram uma nota fiscal falsa e pegaram o dinheiro das v�timas. Todo o tr�mite aconteceu no corredor.
Quando receberam o valor, os golpistas foram embora. Disseram que iriam retornar em 10 minutos para levar os compradores at� os pneus. Entretanto, n�o apareceram.
Ocorr�ncia
Os comerciantes acionaram a Pol�cia Militar de Minas Gerais (PMMG) e registraram uma ocorr�ncia nessa quarta-feira (26/7). Em nota, a prefeitura informou que todas as imagens de seguran�a foram entregues � pol�cia para ajudar a identificar os criminosos.
O �rg�o ainda fez um alerta. “� importante que as pessoas fiquem espertas e n�o acreditem em supostas oportunidades fora da realidade. Todo leil�o ligado � uma institui��o p�blica, como a Prefeitura de Divin�polis, � amplamente divulgado e o cidad�o pode obter informa��es atrav�s dos setores respons�veis pela a��o”.
A reportagem entrou em contato com a Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) e aguarda retorno.