
Ao Estado de Minas, a Padaria Estrela P�o de Deus informou que assim que foi procurada pela cliente, recolheu o produto e fez a devolu��o do dinheiro. Al�m disso, o estabelecimento afirmou que enquanto a fam�lia da mulher ficou no local, a todo momento gritavam a condi��o do produto comprado, mostravam o v�deo com a situa��o do produto que haviam comprado e amea�aram os funcion�rios.
“A fam�lia, em nenhum momento, relatou qualquer outra solicita��o aos funcion�rios. S� pediam provid�ncias, mas tanto o recolhimento e descarte do produto quanto o pedido de desculpas pelos transtornos causados e devolu��o do valor foram feitos em tempo”, afirmou a empresa por meio de nota.
Al�m de viralizar nas redes sociais, o caso tamb�m foi levado � Pol�cia Militar. De acordo com o boletim de ocorr�ncia registrado pela corpora��o, os salgados foram comprados durante a manh� de domingo, por volta das 10h55. Tr�s mini enrolados j� haviam sido comidos quando, no quarto, a mulher notou a presen�a das larvas. Nesse momento ela resolveu registrar a situa��o em v�deo.
Aos militares, a consumidora relatou que foi “muito mal recebida” no estabelecimento. Al�m disso, a ocorr�ncia policial n�o cita se a padaria adotou alguma medida diante da reclama��o da cliente.
Reembolso
De acordo com a padaria, a mulher esteve no local por volta das 10h36, quando comprou diversos produtos, incluindo os salgados de presunto. Quase uma hora depois, por volta das 11h25, ela voltou para entregar o conte�do para a balconista, que teria devolvido o valor do produto.
Ainda conforme o estabelecimento, �s 13h15 a mulher e outras cinco pessoas voltam ao local afirmando que estavam passando mal. A empresa afirma que algumas funcion�rias teriam tentado prestar assist�ncia � fam�lia, “oferecendo levar a UPA”, o que foi recusado.
“A gerente em dado momento ofereceu que a fam�lia verificasse os demais produtos do mesmo lote de produ��o, e ainda, que verificassem a limpeza e cuidado em todo o processo de fabrica��o, mas fam�lia tamb�m se recusou. Por volta das 13h25, a denunciante intimida os funcion�rios, amea�ando, e a balconista tentou apaziguar, quando a fam�lia foi embora”, informou a padaria.
Em rela��o ao produto comprado pela fam�lia, a empresa afirmou que, conforme c�meras de seguran�a do local, o salgado foi produzido �s 11h de s�bado (29/7) e levado a vitrine �s 12h20, do mesmo dia. A data de validade do enrolado seria de at� 4 dias ap�s a produ��o.
Vigil�ncia
Nesta ter�a-feira (1/8), equipes da Pol�cia Civil de Minas Gerais e da Vigil�ncia Sanit�ria de Belo Horizonte estiveram na padaria. Segundo a 1ª Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor, logo ap�s a den�ncia, durante a vistoria “n�o foram localizados produtos impr�prios para o consumo”.
Mesmo assim, os respons�veis pela padaria receberam uma advert�ncia e foram orientados pela vigil�ncia sanit�ria. Ainda conforme a Corpora��o, at� o momento n�o houve “motivos” para a interdi��o do local.