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Estado de Minas OPERA��O POLICIAL

Pol�cia Civil prende um dos irm�os que sonegaram R$ 116 milh�es

Al�m de computadores, notas promiss�rias, cheques e dinheiro, drogas tamb�m foram apreendidas pela pol�cia


04/08/2023 09:22 - atualizado 04/08/2023 12:28
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A delegada Fernanda Fiúza diz que irmãos usaram pai e irmã como laranjas em nova empresa
A delegada Fernanda Fi�za diz que irm�os usaram pai e irm� como laranjas em nova empresa (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D. A. Press)

J� est� preso um dos irm�os empres�rios, que sonegaram cerca de R$ 116 milh�es em impostos. O an�ncio foi feito no final da manh� desta sexta-feira (4/8), pela delegada Fernanda Fi�za, da 2ª Delegacia de Pol�cia Civil Sul, no Bairro Jardim Am�rica.

 

Segundo a delegada, o homem preso foi flagrado em casa. O outro irm�o est� foragido. As buscas e apreens�es foram realizadas nos bairros  Manac�s, na Regi�o da Pampulha, Cidade Nova, na Regi�o Nordeste, e Vila Fazendinha, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.

 


No cumprimento de mandados de busca e apreens�o realizados na manh� desta sexta-feira - a opera��o come�ou �s 5h -, foram apreendidos computadores, notas promiss�rias, cheques em branco, dinheiro vivo e maconha.


“Por enquanto, j� levantamos R$ 800 mil em notas promiss�rias, R$ 600 mil em cheques e R$ 80 mil em dinheiro, mas tem mais, pois ainda n�o conseguimos fazer a contagem toda. Estimamos que entre notas, cheques e dinheiro, o valor apreendido seja superior a R$ 2 milh�es”, diz a delegada Fi�za.


Os irm�os eram propriet�rios de uma empresa, Ed Max, que j� foi investigada e os irm�os respondem por crime de sonega��o. Depois de fech�-la, eles abriram uma nova empresa, a EGE, que tem sede no Ceasa-MG, em Contagem, e com esta seguiram fazendo as mesmas transa��es. E esta nova empresa � registrada em nome de laranjas, que s�o o pai e a irm� dos irm�os.


O golpe

Segundo a delegada, as empresas atuavam no mercado de empr�stimo de dinheiro, com juros abusivos. E para burlar uma fiscaliza��o e poder sonegar os impostos, faziam transa��es com dinheiro vivo, uma maneira de disfar�ar a fiscaliza��o.

Esse sistema � conhecido como factoring, que � legal, mas para que a empresa possa funcionar, � preciso pagar impostos.


“Eles agiam totalmente fora da lei, com juros muito acima do que � permitido por lei”, explica a delegada.


O irm�o que j� est� preso est� sendo indiciado por crime de usura e tamb�m agiotagem com lavagem de dinheiro. A pena prevista em caso de condena��o � de 12 anos. O flagrante foi viabilizado pelo fato do suspeito, ao ver a chegada da pol�cia, tentou esconder notas promiss�rias, cheques e dinheiro.

 

LEIA: Empres�rios suspeitos de sonegar mais de R$ 100 milh�es s�o alvos de a��o


As investiga��es come�aram h� um ano, quando a Pol�cia Civil recebeu a primeira den�ncia, que veio atrav�s do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), que � um �rg�o administrativo brasileiro criado pela Lei nº 9.613, de 3 de mar�o de 1998.


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