
O idoso morreu no dia 25 de julho. “Depois de uma intensa investiga��o feita pela equipe da Semusa, foi conclu�do com o resultado do exame de biologia molecular detect�vel, que informa que a doen�a foi a causa da morte”, informou em nota o �rg�o.
Os sintomas do paciente come�aram no dia 23 de julho. A coleta de exame para febre maculosa ocorreu no dia 25, mesma data da morte.
Dados em Minas
Embora tenha a confirma��o da Secretaria de Sa�de do munic�pio, os dados da Secretaria de Estado de Sa�de (SES/MG) ainda n�o foram atualizados.
De janeiro at� o momento, 18 casos de febre maculosa foram registrados em Minas, segundo a SES/MG. Deles, cinco evolu�ram para morte.
Os �bitos confirmados pelo estado s�o de dois homens, de 28 e 54 anos, moradores de Manhua�u, na Zona da Mata; de outras duas pessoas de Conselheiro Lafaiete, regi�o Central, sendo uma do sexo feminino e uma do sexo masculino, de 25 e 23 anos, e de um homem de 55 anos de Ipaba, no Vale do Rio Doce.
De 2018 a 2022, foram registrados 190 casos e 62 mortes pela doen�a em Minas Gerais.
Atua��o
Em nota, a SES informou que atua continuamente em todo o territ�rio, por meio do monitoramento/vigil�ncia de casos humanos suspeitos e confirmados da doen�a; vigil�ncia ambiental de �reas de risco; divulga��o de notas informativas e materiais orientativos/educativos aos munic�pios; e na realiza��o de cursos e treinamentos para profissionais de sa�de.
Nos munic�pios em que h� ocorr�ncia de febre maculosa, a secretaria tamb�m atua realizando investiga��o epidemiol�gica e ambiental dos casos.
O que � a febre maculosa?
A Febre Maculosa � uma doen�a febril aguda, de gravidade vari�vel, que pode cursar com formas leves e at�picas, at� formas graves, com elevada taxa de letalidade. A doen�a � causada por bact�rias do g�nero Rickettsia e transmitida pela picada de carrapatos infectados.
Em Minas Gerais, os principais vetores e reservat�rios da doen�a s�o os carrapatos do g�nero Amblyomma (Amblyomma sculptum), tamb�m conhecidos como carrapato estrela, carrapato de cavalo ou rodoleiro.
J� o agente etiol�gico mais frequente � a bact�ria Rickettsia rickettsii, respons�vel por produzir os casos mais graves da doen�a, aqui denominada Febre Maculosa Brasileira (FMB).
*Amanda Quintiliano especial para o EM