
Agosto traz a beleza dos ip�s amarelos e duas datas importantes para celebrar: os 114 anos de nascimento do paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994) e o Dia Nacional do Patrim�nio Cultural (17). Na Pampulha, em Belo Horizonte, os tons da natureza se misturam � mem�ria e criam o clima perfeito para visita��o aos jardins concebidos pelo multiartista no conjunto arquitet�nico moderno que completa 80 anos. Assim, na manh� ensolarada de ontem, ocorreu mais uma edi��o especial do “Percursos Pampulha”, intitulada “Jardim como Patrim�nio”.
Na atividade, que une equipes do setor educativo do Museu de Arte da Pampulha (MAP) e do Museu Casa Kubitschek, vinculados � Funda��o Municipal de Cultura/Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), os visitantes fizeram uma caminhada, durante duas horas, de car�ter cultural e exploraram v�rios aspectos da paisagem da Pampulha, reconhecida como Patrim�nio Mundial. Na equipe de educadores culturais, o coordenador Igor C�ndido, Dyego Henrique Machado de Souza e Stanley Faustino.
O roteiro come�ou �s 9h no Santu�rio Arquidiocesano S�o Francisco de Assis, mais conhecido com Igrejinha da Pampulha, emoldurado pelos jardins criados pelo paisagista Burle Marx, nascido em 4 de agosto de 1909, seguindo pela orla da lagoa at� o Museu Casa Kubitschek. Nesse espa�o est� em cartaz a exposi��o “Trama Processo Educativos na Pampulha”.
"� um passeio inspirador e acolhedor. A cada curva da orla, temos um novo cen�rio, e nosso olhar vai descobrindo ou redescobrindo a paisagem", disse a educadora V�nia Pinheiro. Residente no vizinho Bairro Itapo�, ela se declarou orgulhosa do patrim�nio cultural, da hist�ria e da intimidade com a regi�o "A Pampulha � o quintal da minha casa".
Na parada em dois mirantes do percurso, os educadores fizeram uma atividade que consistia em desenhar o cen�rio diante dos olhos, numa l�mina, com caneta hidrocor. Com arte e capricho, a estudante de Hist�ria Iandry J�ssica Ferreira desenhou o est�dio do Mineir�o e a Igreja da Pampulha "com algumas �rvores e flores". J� a assistente social aposentada Maria Madalena Mansur, que participa de um grupo de bordado na Casa Kubitschek, fez um desenho puxando as linhas da mem�ria e amarrando os fios � paisagem.