Mais cedo, representantes dos professores e das escolas particulares de Belo Horizonte e regi�o metropolitana participaram de uma audi�ncia de concilia��o no tribunal. Pela proposta da desembargadora, f�rias coletivas e isonomia salarial n�o ser�o alteradas. J� o adicional por tempo de servi�o vai ser reduzido, mas s� vai valer para professores contratados a partir de mar�o do ano que vem. Os tempos de 5, 10, 15, 20 e 25 anos ser�o reduzidos para 4, 8,5, 10, 15 e 20 anos.
Os professores tamb�m devem receber reajuste de 4,36% a partir de outubro e tr�s parcelas de 9% a serem pagas at� dezembro como forma de abono.
Muitos pais e alunos estiveram na porta do TRT-MG em manifesta��o de apoio � categoria. Em entrevista ao Estado de Minas, antes da audi�ncia, a presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), Val�ria Morato, disse que os professores e professoras j� abriram m�o de v�rios direitos.
“O que est� na mesa agora, em jogo, s�o os quatro pontos que s�o divergentes: a manuten��o da cl�usula da isonomia salarial, a manuten��o da cl�usula do adicional por tempo de servi�o e a manuten��o das f�rias. Al�m do pagamento do abono, que � o retroativo a abril, que eles paguem at� agora em outubro e n�o como tem proposto at� fevereiro.”
Morato destacou que a expectativa do Sinpro-MG � que o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG) entenda que o movimento de greve � leg�timo e que as partes cheguem a um acordo.
A presidente do Sinpro-MG frisou que desde a �ltima assembleia, feita nessa ter�a-feira (12/09), a ades�o dos professores t�m aumentado. “N�s tivemos a representa��o de 40 escolas, de segunda at� hoje, v�rias outras escolas aderiram.” Ela calcula que aproximadamente 2 mil professores tenham aderido � greve.
Em nota, o Sinepe confirmou o fim da paralisa��o ap�s as categorias acolherem a proposta da desembargadora Rosemary de Oliveira Pires Afonso, do TRT-MG. "Continuamos no firme prop�sito da transpar�ncia da comunica��o e da qualidade de educa��o em Minas Gerais."