
Segundo professoras que n�o quiseram se identificar, o �udio foi enviado pela filha do diretor da escola, de 20 anos. Ela cuida do ber��rio da institui��o e tem um grupo com os respons�veis pelas crian�as. Antes do an�ncio, a coordenadora da escola teria sido removida da comunidade no WhatsApp.
"Ela fazia parte do grupo ber��rio e a removeram. Comentamos sobre o �udio e ela ficou indignada", conta uma das professoras.
A escola foi fechada na �ltima sexta-feira, deixando alunos sem aulas, professores e funcion�rios sem sal�rios. O diretor desapareceu e n�o atende liga��es nem da filha, conforme ela relatou � Pol�cia Militar.
A mulher tamb�m contou aos policiais que trabalhava como monitora do ber��rio e que n�o tem nenhuma rela��o com as atividades administrativas e financeiras da escola.
A Secretaria Municipal de Educa��o de BH informou que ainda n�o foi notificada sobre o encerramento das atividades da escola ou emitiu autoriza��o de funcionamento de ber��rio no endere�o citado na mensagem.
O Estado de Minas tentou contato com a coordenadora do per�odo integral e ber��rio da escola, mas n�o teve retorno.
Entenda
Os pais e trabalhadores chegaram � institui��o na sexta-feira e a encontraram fechada. S�o cerca de 10 professores e 300 fam�lias com alunos no local.
A pol�cia foi acionada e s� encontrou uma secret�ria na institui��o, e a filha do diretor — que tamb�m � o propriet�rio da escola.
Os pais e funcion�rios estavam surpresos com o encerramento das atividades do col�gio. Muitos deles apresentaram os boletos de mensalidades e outros at� a quita��o anual do contrato com a escola.
Segundo informa��es do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG), o col�gio vinha atrasando os sal�rios dos profissionais, que ganhavam perto do sal�rio m�nimo da categoria. Metade era paga por m�s e no m�s seguinte o restante era quitado, quando os profissionais j� deveriam receber pelo novo m�s trabalhado.