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Estado de Minas MUTIR�O

Inscri��o para reconhecimento de paternidade em MG termina nesta sexta (6)

Para al�m dos exames de DNA, os cadastrados poder�o solicitar o reconhecimento jur�dico da maternidade ou paternidade com base no afeto


02/10/2023 18:52 - atualizado 02/10/2023 18:52
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Pai segura filho bebê, que sorri. Pai, também sorrindo, olha para ele.
Neste ano, at� 31 de julho, 5,07% dos 145.884 registros de nascimento foram feitos sem notifica��o da paternidade em Minas (foto: Pixabay/Imagem meramente ilustrativa)
Os interessados em participar do mutir�o de reconhecimento de maternidade e paternidade, promovido pela Defensoria P�blica de Minas Gerais (DPMG), poder�o realizar a inscri��o at� a pr�xima sexta-feira (6/10). O servi�o, no entanto, ser� oferecido em 20 de outubro. 
 
Para al�m dos exames de DNA, os cadastrados poder�o solicitar o reconhecimento jur�dico da maternidade ou paternidade com base no afeto, sem que exista v�nculo biol�gico entre as pessoas – o que produz os mesmos efeitos em rela��o ao parentesco biol�gico, tanto para os pais, quanto para os filhos. 
 
Pens�o aliment�cia, revisional de alimentos, direito de conviv�ncia, guarda e investiga��o de paternidade tamb�m est�o entre os servi�os que poder�o ser solicitados no mutir�o. A inscri��o para o servi�o pode ser feita em unidades de 62 munic�pios (veja lista de cidades e endere�os). Os documentos necess�rios est�o dispon�veis no site da Defensoria P�blica

 
A ideia, conforme explica a DPMG, � fomentar o exerc�cio e a consci�ncia da paternidade ativa e garantir direitos. Desde 2011, a iniciativa intitulada 'Direito a Ter Pai' j� resultou em mais de 60 mil atendimentos e cerca de 10 mil exames de DNA. Em m�dia, 70% deles t�m resultado positivo.
 
Dados da Associa��o Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) indicam que neste ano, at� 31 de julho, 5,07% dos 145.884 registros de nascimento foram feitos sem notifica��o da paternidade em Minas Gerais. Em 2022, 11.278 dos 239.384 nascimentos no estado (4,71%) foram feitos sem o nome do pai. 
 
Tamb�m neste ano, em Belo Horizonte, das 17.594 filhas e filhos registrados at� julho, 882 n�o tiveram o nome do pai informado, o equivalente a 5%. O direito � paternidade � garantido pelo artigo 226, § 7º, da Constitui��o da Rep�blica, e pelo Estatuto da Crian�a e do Adolescente (ECA) e o n�o reconhecimento implica quase sempre em n�o receber assist�ncia financeira, educativa ou afetiva.


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