
Na �poca do crime, a Pol�cia Civil informou que a mulher j� era conhecida da corpora��o por praticar outros crimes de invas�o e assalto a condom�nios. No dia 26 de outubro do ano passado, por volta das 15h, a mulher chegou na portaria do pr�dio. Em seu depoimento, o porteiro do local informou que permitiu a entrada dela por confundi-la com uma h�spede do 8º andar.
As c�meras acompanharam o momento em que ela segue para o elevador de servi�os e, em seguida, entra no apartamento. Em entrevista coletiva no ano passado, o delegado Gustavo Barretta, do Departamento Estadual de Investiga��o de Crimes contra o Patrim�nio (Depatri), afirmou que a mulher n�o agiu sozinha, e, pelo menos, outras duas pessoas estavam envolvidas no caso.
"No momento em que cometia o crime, ela era orientada por telefone. Acreditamos que os outros envolvidos estavam pr�ximos do local e deram fuga � mulher", diz.
Ainda na fase inicial da investiga��o foi constatado que a porta do apartamento acabou sendo arrombada com uma chave de fenda. Entre os itens furtados est�o joias e duas pistolas. O propriet�rio do im�vel � colecionador de armas e tinha autoriza��o para mant�-las. No momento do crime, a fam�lia estava viajando.
Sem preocupa��o
A movimenta��o da mulher dentro do apartamento tamb�m foi flagrada por c�meras de seguran�a. Imagens divulgadas na �poca da ocorr�ncia mostram a mulher andando pelo apartamento, em alguns pontos ela chega a olhar para a filmadora.
Ainda conforme o delegado respons�vel pelo caso, a mulher j� era conhecida por n�o atuar apenas na capital mineira. Ela tamb�m � suspeita de invadir e furtar resid�ncias em outros estados da Regi�o Sudeste.
Al�m disso, os suspeitos conheciam a din�mica da casa, mas at� o momento n�o h� informa��es se alguma pessoa de confian�a da fam�lia estaria envolvida. Baretta explica que esse crimes semelhantes ao que aconteceu no condom�nio, normalmente, � cometido por pessoas que n�o levantam suspeitas, como mulheres e adolescentes. "(Nesses crimes) observam a rotina do condom�nio e tentam se inserir nas caracter�sticas dos moradores, para passarem despercebidos.”
O delegado contou que, em casos parecidos com o que aconteceu no Luxemburgo, ao ser questionado, os porteiros relataram ficar em um impasse, j� que em ocasi�es anteriores, ao perguntarem a parentes de moradores onde iria, foram repreendidos. "� o momento das pessoas se conscientizarem. Se existe um ser humano para exercer o papel de barreira inicial, ele deve faz�-la. Independentemente dele estar acostumado com 'o perfil' das pessoas frequentadoras do lugar”, alertou Gustavo Baretta.