Desligamentos por morte no mercado formal aumentaram durante a pandemia

Uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) revela que, devido � pandemia da Covid-19, a taxa de desligamentos por mortes de funcion�rios referentes a �reas da sa�de, em 2021, teve um aumento de 107,7%, em rela��o a 2019. Os dados s�o do Sistema de Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Nesse segmento, o �ndice foi maior entre m�dicos, enfermeiros, cuidadores e agentes que trabalham nesses locais. O setor tamb�m engloba farmac�uticos, t�cnicos em enfermagem e gestores e especialistas em sa�de.

Fora da �rea da sa�de, a taxa referente aos outros trabalhadores que prestam servi�os essenciais tamb�m aumentou, apresentando crescimento de 59,6% em 2021, quando comparado com 2019. Dentro da categoria, os mais afetados foram os operadores de servi�os de infraestrutura.

Ainda existe um recorte de g�nero e classe: os dados apontam que homens com n�vel de escolaridade baixa e com idade avan�ada tiveram maior chance de desligamento por morte. Os trabalhadores com esse perfil foram maioria entre os funcion�rios de opera��o de utilidades e os empregados no ramo de prote��o e seguran�a.

Em 2021, os homens com mais de 50 anos tinham 24,6 vezes mais chance de desligamento por morte em compara��o com trabalhadores mais jovens, de at� 29 anos. Os empregados com n�vel fundamental incompleto, no mesmo ano, apresentaram o mesmo �ndice 1,3 vez maior em rela��o �queles que conclu�ram o ensino fundamental.