Jovem defende amiga de ass�dio e � agredida com garrafa em boate de BH

Uma jovem de 25 anos foi agredida com uma garrafa de vidro depois de discutir com um homem, em uma boate, no Bairro S�o Tomaz, na Regi�o da Pampulha, em Belo Horizonte, no �ltimo s�bado (14/10). Laura Rodrigues sofreu um corte profundo na cabe�a e teve que levar 11 pontos. O agressor estaria acompanhando um segundo homem, que teria assediado sexualmente sua amiga. A v�tima alega que a casa de show n�o prestou nenhuma assist�ncia durante os fatos. 

O caso aconteceu na Central Pub, que fica na Avenida Portugal. Laura conta que estava pr�xima a uma mesa, com um grupo de colegas, quando viu uma amiga discutindo com um homem. Ao se aproximar e questionar o que estava acontecendo, o homem teria dito que elas ficassem quietas, sen�o, ele iria mat�-las. 

“Durante o evento, um homem tentou assediar minha amiga abrindo a roupa dela por duas vezes. Na segunda, houve uma discuss�o, e um segundo homem, completamente desequilibrado entrou e come�ou a ir pra cima da minha amiga. Eu fui contest�-lo, e ele veio para cima de mim dizendo que ele era 'de matar' que ele matava e que ia matar”, relata Laura. 

Durante a discuss�o, conforme consta no boletim de ocorr�ncia, Laura teria lan�ado a bebida que estava em seu copo contra o homem. Em resposta, ele quebrou uma garrafa de vidro em sua cabe�a. Ela conta que o ferimento foi profundo e n�o parava de sangrar. Em seguida, ela saiu da casa de shows, e do lado de fora foi amea�ada mais uma vez. 

“L� fora, o mesmo homem ainda estava em um canto e tentou amea�ar jogar outra garrafa mais uma vez na minha cabe�a. Todos os seguran�as do local estavam pr�ximos e vendo toda a situa��o, mas n�o fizeram nada. S� na hora que alguns outros amigos sa�ram l� de dentro pra ir atr�s do homem, ele fugiu”, conta. 

Al�m da agress�o, Laura afirma que teve que enfrentar a falta de apoio e resposta da boate em que estava. Ela afirma que durante toda a ocorr�ncia nenhum seguran�a do local ofereceu ajuda. 

“O �nico aux�lio que a casa me deu foi de chamar a pol�cia, que demorou a chegar, e eu n�o pude esperar pq estava sangrando muito. Perguntei mais uma vez a eles se eles podiam me dar algum aux�lio para ir ao hospital e s� me responderam ‘n�o tem carro dispon�vel’”, desabafa. 

Em suas redes sociais, a Central Pub afirmou que durante o evento “todas as medidas cab�veis foram tomadas” e que j� havia entrado em contato com a v�tima para “colaborar com o que for necess�rio”. No entanto, Laura afirma que um seguran�a a ligou, disse que algum propriet�rio entraria em contato, que foi feito durante a noite, mas que at� agora n�o houve nenhum apoio da empresa.