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Estado de Minas CASO IR�S

Biom�dica que fez lipoaspira��o que matou mulher � indiciada por homic�dio

Lorena Marcondes foi indiciada por homic�dio doloso da paciente Ir�s Doroteia do Nascimento Martins, de 46 anos, em Divin�polis. Caso aconteceu em maio de 2023


24/10/2023 14:13 - atualizado 24/10/2023 14:13
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Foto de Lorena Marcondes
Inqu�rito da Pol�cia Civil concluiu que a biom�dica Lorena Marcondes, que realizou o procedimento, n�o estaria apta para tal (foto: Reprodu��o/Redes Sociais)
A Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inqu�rito que investigou a morte de Ir�s Dorot�ia do Nascimento Martins, de 46 anos, em decorr�ncia de complica��es de um procedimento est�tico de lipoaspira��o, em Divin�polis, na Regi�o Oeste de Minas.

De acordo com as apura��es, a morte foi causada por uso excessivo de anest�sico, grande n�mero de incis�es e falta de equipamentos de controle e oxigena��o do paciente.

O caso aconteceu no dia oito de maio de 2023, em uma cl�nica que se localiza no centro da cidade. A v�tima foi socorrida por equipes do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (SAMU) j� inconsciente e com o quadro de parada respirat�ria. Ela foi encaminhada ao Complexo de Sa�de S�o Jo�o de Deus (CSSJD).

A mulher chegou em estado grav�ssimo e foi encaminhada para o Centro de Terapia Intensiva (CTI), onde permaneceu com o quadro de sa�de est�vel. No entanto, no mesmo dia, Iris morreu. Ainda nesse dia, uma biom�dica, de 33 anos, e uma t�cnica de enfermagem, de 39, foram presas em flagrante. 

Desde ent�o, equipes de investiga��o da PCMG apuram os fatos que levaram � causa da morte dessa paciente. Cinco meses de trabalho depois, o que foi conclu�do � que a biom�dica Lorena Marcondes, que realizou o procedimento, n�o estaria apta para tal.

Segundo os investigadores, essa inaptid�o foi um dos fatores para gerar as complica��es no procedimento est�tico, considerado pelos policiais como de grande porte, tendo de ser realizado por m�dicos especializados.
Nesse cen�rio, a biom�dica ser� indiciada por homic�dio doloso, com dolo eventual (quando se assume o risco de produz�-lo). Al�m disso, o crime ainda possui duas qualificadoras: o motivo torpe, pois a biom�dica visava apenas o enriquecimento e n�o levava em conta a sa�de das pacientes e os protocolos a serem realizados, e a trai��o, pois ela ganhava a confian�a das clientes dizendo que o procedimento n�o era invasivo, quando era o contr�rio.

Outras duas funcion�rias da cl�nica, inclusive a t�cnica de enfermagem, responder�o por hom�cidio simples na condi��o de participantes do crime, por terem auxiliado no procedimento est�tico que causou a morte de Ir�s. Os outros trabalhadores da cl�nica ser�o indiciados por fraude processual e oculta��o de provas.

*Estagi�rio sob a supervis�o do subeditor F�bio Corr�a


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