
Cinco funcion�rios da empreiteira Andrade Gutierrez foram os primeiros a desembarcar, de manh�, no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). A comiss�o t�cnica da sele��o l�bia chegou ao pa�s pelo Aeroporto Tom Jobim – 14 pessoas ao todo, entre profissionais e seus familiares. Em Tr�poli, eles conseguiram embarcar para Malta e Lisboa em voos fretados pelas empresas, solu��o alcan�ada ap�s dias de negocia��o entre governos brasileiro, portugu�s e l�bio para a libera��o do espa�o a�reo.
Os primeiros a regressar fizeram escala em Lisboa. L�, desembarcaram cerca de 70 funcion�rios portugueses da Andrade Gutierrez que estavam no mesmo voo. Um engenheiro que se identificou apenas como Jos� Geraldo disse, na chegada a Guarulhos, que n�o presenciou conflitos. "Chegamos bem, foi tudo tranquilo, n�o aconteceu nada conosco por l�", afirmou aos jornalistas. Em um comunicado, a construtora confirmou que concluiu "com �xito" a retirada de 234 pessoas de territ�rio l�bio, entre funcion�rios e seus parentes. Entre eles, 14 s�o brasileiros, que chegam gradativamente ao pa�s em voos comerciais.
Mais 107 brasileiros da Odebrecht e sete que trabalham para a Petrobras desembarcaram ontem em Malta. A empreiteira mant�m na L�bia mais 2.749 funcion�rios, que devem ser resgatados nos pr�ximos dias. A Petrobras tamb�m confirmou a retirada de quatro funcion�rios e tr�s familiares no voo fretado pela Odebrecht, e assegurou qur eles estavam em Malta, "todos em seguran�a e em boas condi��es de sa�de".
Situa��o mais complicada vivem os brasileiros em Benghazi, a cerca de 1.000km da capital l�bia. Na cidade, palco dos piores enfrentamentos desde o in�cio na revolta, est�o 123 brasileiros e 58 portugueses, funcion�rios da construtora Queiroz Galv�o. Todos aguardavam ontem a sa�da por mar, em navio fretado na Gr�cia. A embarca��o j� havia chegado a Benghazi, mas esperava autoriza��o para atracar.
O secret�rio da Embaixada do Brasil em Atenas, Gustavo Bezerra, disse que a representa��o estava preparada para receber os brasileiros e havia providenciado passaportes de emerg�ncia para eles, uma vez que os documentos da maioria ficaram em Tr�poli. Bezerra explicou que a embaixada ajudou a localizar a empresa grega que forneceu o navio, mas a embarca��o foi fretada pela Queiroz Galv�o. O navio, segundo ele, tem capacidade para transportar 500 pessoas e dever� levar 17 horas no percurso entre Benghazi e Atenas. "O capit�o poder� decidir trazer mais pessoas no navio (al�m dos funcion�rios da Queiroz Galv�o). Tamb�m t�nhamos informa��es de que as condi��es clim�ticas n�o eram muito boas hoje (ontem) � tarde", completou.