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Estado de Minas

Ministros das Rela��es Exteriores se re�nem para discutir situa��o da L�bia


postado em 28/02/2011 08:59

Ministros das Rela��es Exteriores de diferentes pa�ses v�o se reunir nesta segunda-feira durante um encontro do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, para discutir uma medida conjunta em resposta � crise humana na L�bia. Dezenas de milhares de estrangeiros, em sua maioria eg�pcios, est�o presos perto da fronteira da L�bia com a Tun�sia, sem comida e sem abrigo.

A L�bia vive um perigoso impasse, com as for�as rebeldes avan�ando para cada vez mais perto da capital do pa�s, Tr�poli, mas o l�der do pa�s, Muamar Khadafi, segue irredut�vel em sua disposi��o de permanecer no poder. A caminho de Genebra, a secret�ria de Estado americana, Hillary Clinton, disse que os Estados Unidos "est�o se aproximando de diferentes l�bios no Leste", em refer�ncia � regi�o do pa�s que j� est� no controle dos rebeldes.

Hillary afrimou que ir� discutir esfor�os coordenados tanto nas frentes humanit�rias como pol�ticas, com colegas da Europa, do Oriente M�dio e do Norte da �frica. Acredita-se que pelo menos mil pessoas foram mortas durante as duas semanas de conflitos entre ativistas anti-governo e partid�rios de Khadafi. A ONU estima que 100 mil pessoas fugiram da L�bia na semana passada.

�xodo

O �xodo de trabalhadores eg�pcios a partir do Oeste da L�bia come�ou na quarta-feira, mas vem se intensificando desde ent�o, como relatou rep�rter da BBC Jim Muir, enviado � regi�o de Ras Jdir, na fronteira com a Tun�sia. Atualmente, cerca de mil pesoas por hora est�o atravessando a fronteira da L�bia para a Tun�sia, disse Muir. De acordo com o enviado da BBC, a situa��o na regi�o � ca�tica, mas a Ag�ncia da ONU para Refugiados (ACNUR) deve montar um acampamento para refugiados ainda nesta segunda.

A Tun�sia est� aguardando a chegada de mais avi�es e navios com imigrantes vindos da L�bia, mas as autoridades do pa�s contam que n�o est�o sendo capazes de arcar com o grande n�mero de pessoas, como disse � BBC Liz Eyster, uma oficial da ACNUR baseada na Tun�sia.

"Eles est�o acomodando pessoas em abrigos, escolas e at� em suas pr�prias casas, mas agora ficamos sabendo que eles est�o pr�ximos de seu limite e precisam do apoio da comunidade internacional", afirmou a funcion�ria da ACNUR.

Monji Slim, o representante local do Crescente Vermelho, descreveu a situa��o na regi�o como "uma crise humana". "O mundo inteiro precisa se mobilizar para ajudar o Egito a repatriar seus cidad�os'', disse Monji Slim � ag�ncia de not�cias AFP.

Um dos refugiados presos na regi�o da fronteira afirmou: ''Todas as pessoas est�o protestando porque elas querem ir ao Egito. Todos os pa�ses est�o enviando avi�es para resgatar seus cidad�os - Turquia, Coreia, �ndia, Bangladesh - todos est�o chegando e partindo, exceto pelos eg�pcios''.

No domingo, um navio grego transportando 148 brasileiros partiu da L�bia com destino � Gr�cia. Os brasileiros na embarca��o eram funcion�rios da empresa Queiroz Galv�o, com sede em Benghazi, a segunda maior cidade do pa�s e que passou para o controle dos rebeldes h� alguns dias.

Medidas

O coronel Muamar Khadafi est� enfrentando o maior desafio ao seu governo, desde que tomou o poder por meio de um golpe militar, em 1969. Mas ele ainda mant�m firme controle sobre a capital, Tr�poli. A regi�o central da cidade de Zawiya, h� cerca de 50 quil�metros a oeste da capital, foi tomada por ativistas antigoverno no domingo, enquanto partid�rios do governo cercam a cidade.

A cidade de Benghazi est� aos poucos retomando o seu dia a dia, com a reabertura dos bancos, mas, como relatou o rep�rter da BBC na cidade, Kevin Connelly, ainda n�o est� claro o que vai acontecer quando o dinheiro acabar.

Segundo o rep�rter da BBC, uma dificuldade adicional que os rebeldes encontram para derrubar Khadafi � o fato de que n�o h� um Ex�rcito rebelde capaz de fazer um percurso de 1.600 quil�metros para atacar a �ltima regi�o controlada pelo l�der l�bio. No s�bado, o Conselho de Seguran�a da ONU apoiou por unanimidade um embargo � venda de armas para a L�bia e o congelamento dos bens de autoridades do pa�s.

O Conselho solicitou ainda que a Khadafi seja referido ao Tribunal Criminal Internacional para investigar poss�veis crimes contra a humanidade cometidos pelo l�der l�bio durante a repress�o aos protestos contra o seu governo.

Em entrevista � uma rede de TV da S�rvia, Khadafi afirmou que as san��es n�o surtir�o efeito. ''O povo da L�bia me apoia, pequenos grupos rebeldes est�o cercados e n�s iremos lidar com eles'', afirmou. O filho de Khadafi, Saif al-Islam, negou que seu pai possua contas no exterior. "Somos uma fam�lia modesta e todos sabem disso", disse, em entrevista � rede ABC. "Eles est�o dizendo que temos dinheiro na Europa, na Su��a. � uma piada", afirmou.


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