O l�der da oposi��o l�bia, Mustaf� Abdel Jalil, pediu ajuda � comunidade internacional, afirmando que de outra forma o l�der Muamar Kadhafi "destruir�" seu pa�s.
Abdel Jalil falou sobre o assunto durante uma entrevista com a imprensa alem� que ser� publicada nesta quinta-feira.
"Se n�o houver uma interven��o internacional, Kadhafi destruir� nosso pa�s. Para ele tanto faz se as pessoas morrerem", afirmou o l�der do Conselho Nacional de Transi��o (CNT), constitu�do pela oposi��o l�bia, em uma entrevista ao jornal Die Welt, segundo trechos publicados nesta quarta-feira.
Abdel Jalil, ex-ministro l�bio da Justi�a, tamb�m reafirmou sua esperan�a de ver instaurada uma zona de exclus�o a�rea para impedir os bombardeios sobre a popula��o, apesar das retic�ncias da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.
"Uma zona de exclus�o a�rea � tudo o que queremos (...), mas n�o queremos soldados estrangeiros na L�bia", afirmou Abdel Jalil.
Na ter�a-feira, em um discurso diante de deputados europeus, um dos representantes do CNT, Mahmoud Jebril, pediu aos europeus ajuda militar, econ�mica, humanit�ria e m�dica.
Jebril tamb�m disse esperar da Uni�o Europeia que reconhe�a "o quanto antes" a oposi��o l�bia como �nica autoridade leg�tima l�bia.
Mas Ashton rejeitou nesta quarta-feira em Estrasburgo envolver-se a��es que possam impedir que Kadhafi massacre a insurrei��o, o que reflete as divis�es entre os pa�ses-membros da UE.
A chefe da diplomacia europeia tamb�m recusou-se a apoiar a peti��o do CNT de ser reconhecido como �nica autoridade leg�tima na L�bia e se mostrou hesitante em rela��o � possibilidade de impor uma zona de exclus�o a�rea.
Em 27 de fevereiro, um porta-voz do CNT anunciou a cria��o de um "Conselho Nacional" independente de transi��o, que representa as cidades conquistadas pelos rebeldes.
A L�bia, diferentemente de Tun�sia e Egito, n�o disp�e de institui��es bem estabelecidas, partidos pol�ticos nem meios de comunica��o independentes. A aus�ncia dessa organiza��o torna mais dif�cil a identifica��o de futuros dirigentes para o pa�s