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Estado de Minas

Papa veta a imagem de um Jesus revolucion�rio em seu novo livro


postado em 10/03/2011 10:01 / atualizado em 10/03/2011 18:20

Obra está em destaque em livras de Paris(foto: AFP PHOTO / JACQUES DEMARTHON )
Obra est� em destaque em livras de Paris (foto: AFP PHOTO / JACQUES DEMARTHON )
O Papa Bento XVI vetou a imagem de um Jesus Cristo politizado e revolucion�rio no novo livro lan�ado nesta quinta-feira em sete idiomas e no qual absolve os judeus como respons�veis pela morte do filho de Deus.

O segundo volume do livro do Papa sobre a vida de Cristo, "Jesus de Nazar�. Da entrada em Jerusal�m at� a Ressurrei��o", tem um profundo conte�do teol�gico e, em seu pref�cio, Bento XVI precisa que "n�o se trata de um documento de magist�rio" (portanto, infal�vel), e sim um "percurso pessoal interior na busca do rosto de Deus".

A nova obra, de mais de 300 p�ginas, espera ser um �xito editorial como foi o primeiro volume, que, em 2007, ficou entre os mais vendidos.

Os livros do Papa geralmente viram fen�menos editoriais e recentemente o Vaticano informou que quase um milh�o de exemplares do livro de entrevistas "Luz do mundo" j� foram vendidos. "Desejo apresentar 'a figura e a mensagem' de Jesus. Exagerando um pouco, queria descobrir o Jesus real", escreveu Bento XVI, um reconhecido te�logo.

Em trechos que foram divulgados na semana passada, o Papa reafirmou que o povo judeu n�o era respons�vel pela morte de Cristo, tese tamb�m reconhecida por Israel e por movimentos judaicos.

O Papa tamb�m rejeita a ideia de que Jesus tenha sido um "pol�tico revolucion�rio". "Cristo n�o veio como destruidor, n�o chegou com a espada do revolucion�rio. Veio com o dom de curar (...) Ele nos mostra Deus como algu�m que nos ama e seu poder � o amor", escreve o Papa, segundo uma tradu��o livre baseada na vers�o em italiano. "N�o, a subvers�o violenta, o assassinato de outros em nome de Deus n�o correspondia a seu modo de ser", enfatiza o Papa.

No terceiro cap�tulo, dos nove que formam a obra, intitulado "Da lavagem dos p�s", Bento XVI desenvolve o "mist�rio do traidor" e analisa a figura de Judas Iscariotes.

O papa-te�logo recorda que "Jesus teve de experimentar a incompreens�o, a infidelidade na intimidade de seus amigos" para poder "cumprir as Escrituras", j� que "Ele mesmo alude a seu destino atrav�s das Escrituras", que inserem Jesus na l�gica de Deus, na l�gica da hist�ria da salva��o". "Ele carregou sobre si a trai��o de todos os tempos e experimentou o sofrimento de ter sido tra�do, suportando assim at� o final as mis�rias da hist�ria", escreve o pont�fice.

O livro tamb�m aborda a rela��o com a pol�tica e a viol�ncia religiosa, uma das maiores preocupa��es de seu pontificado devido aos crescentes ataques contra crist�os no mundo mu�ulmano."N�o � acaso verdade que as maiores ditaduras se mantiveram gra�as � for�a da mentira ideol�gica e que s� a verdade � aquela que concede a liberta��o?", questiona.

Para Bento XVI, as "consequ�ncias terr�veis da viol�ncia religiosa podem ser vistas ante nossos olhos", por isso chama esta viol�ncia de "instrumento do anticristo". "N�o serve � humanidade e sim � desumanidade", conclui.

Joseph Ratzinger come�ou a escrever esta s�rie quando ainda era cardeal e prefeito da Congrega��o pela Doutrina da F�, �rg�o do Vaticano encarregado de garantir a manuten��o do dogma cat�lico.

O segundo volume do livro "Jesus de Nazar�" tem uma 1,2 milh�o de exemplares em sete idiomas, alem�o, italiano, ingl�s, franc�s, espanhol, portugu�s e polon�s.


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