
O Conselho de Seguran�a da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), formado por cinco pa�ses com assentos permanentes e dez rotativos - entre eles, o Brasil -, est� dividido sobre a eventual imposi��o da zona de exclus�o a�rea na L�bia. A ideia, segundo diplomatas que integram o �rg�o, � aguardar as decis�es da Liga �rabe e da Uni�o Africana para assumir uma posi��o sobre o tema e convocar uma reuni�o extraordin�ria para discutir o assunto.
A expectativa � que at� o come�o da pr�xima semana seja anunciada uma decis�o por parte do Conselho de Seguran�a da ONU. Antes, a Liga �rabe e a Uni�o Europeia dever�o se manifestar sobre a crise na L�bia e provid�ncias que devem ser adotadas pela comunidade internacional.
Para o Brasil, segundo o chanceler Antonio Patriota, � fundamental respeitar o que o Conselho de Seguran�a definir. No m�s passado, o governo brasileiro apoiou a imposi��o de san��es � L�bia, como o embargo � venda de armas.
Na presid�ncia do conselho, a China � contr�ria a qualquer a��o militar na L�bia, assim como a R�ssia. Os governos da Fran�a e do Reino Unido t�m posi��es opostas e defendem a zona de exclus�o a�rea. H� um projeto de resolu��o, elaborado por franceses e ingleses, sobre a proposta. Mas ainda n�o foi apresentado aos demais 13 membros do conselho.
O presidente da Fran�a, Nicolas Sarkozy, foi o primeiro a reconhecer o Conselho Nacional de Transi��o – integrado por oposicionistas ao regime do presidente l�bio, Muammar Khadafi - como “representante leg�timo do povo l�bio”. Sarkozy informou que pretende nomear um embaixador franc�s para Benghazi, cidade escolhida pela oposi��o para ser a capital da L�bia.
O representante da Fran�a na ONU, G�rard Araud, afirmou que est�o sendo estudadas todas as op��es. "Mas temos de considerar a realidade do Conselho de Seguran�a", ressalvou. Segundo ele, os “pr�ximos dias ser�o muito importantes". "Teremos v�rias reuni�es de alto n�vel com a Liga �rabe e a Uni�o Africana”, disse.