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Estado de Minas

Os �rabes do Golfo contra Kadafi, mas Riad quer cautela


postado em 11/03/2011 11:19

Os Estados �rabes do Golfo, dominados pela Ar�bia Saudita, renovaram seu apoio ao princ�pio de cria��o de uma zona de exclus�o a�rea na L�bia, mas insistiram na necessidade de a Liga �rabe mostrar-se precavida com uma tal opera��o.

Reunidos na noite de quinta-feira em Riad, os seis pa�ses do Conselho de Coopera��o do Golfo (CCG) consideraram o regime do coronel Muamar Kadhafi "ileg�timo" e exortaram seus pares �rabes, que se encontram neste s�bado no Cairo, a "assumir responsabilidades para fazer parar o banho de sangue".

Este apelo � a��o, o segundo em uma semana, ilustra a necessidade de os ricos Estados produtores de petr�leo mostrarem concretamente solidariedade com a popula��o l�bia ante o que denunciaram como "genoc�dio", numa declara��o inicial, divulgada no dia 22 de fevereiro. "A decis�o do CCG de apoiar a cria��o de uma zona de exclus�o a�rea sobre a L�bia n�o foi tomada apenas pelo reino, mas de forma coletiva", destacou Abdul Aziz Sager, um especialista em Ar�bia Saudita no Centro de pesquisa sobre o Golfo.

No entanto, Riad aparece como o �ltimo peso pesado da regi�o ap�s a recente mudan�a do regime no Egito. A monarquia saudita, ber�o do Isl� e detentor de um quarto das reservas mundiais de petr�leo, ficou sozinho em termos de influ�ncia financeira e moral para mobilizar um apoio �rabe, esperado na Europa e nos Estados Unidos.

Mas, como destacam analistas na regi�o, esta responsabilidade � mais dif�cil de ser assumida pelo reino conservador que v� com desconfian�a e at� hostilidade as intromiss�es externas em seus pr�prios assuntos. "O que aconteceu na Tun�sia, no Egito e agora na L�bia, � considerado assunto interno destes pa�ses", explicou Sager � AFP.

Em dois epis�dios recentes, os mais significativos de interven��es internacionais no mundo �rabe, o reino adotou posi��es diferentes, ilustrando sua ambival�ncia em rela��o a isto.

Em 1990, o rei Fahd aprovou o deslocamento de tropas estrangeiras no reino para tirar Saddam Hussein do Kuwait, e esta decis�o alimentou o �dio de Osama bin Laden contra a fam�lia reinante.

Em 2003, o rei Abdullah op�s-se oficialmente ao uso pelos Estados Unidos do territ�rio saoudita para lan�ar sua invas�o do Iraque, e esta atitude contribuiu para um clima de tens�o com Washington.

Hoje, "a possibilidade de o reino apelar a uma interven��o na L�bia � temperada por sua forte desconfian�a em rela��o a interfer�ncias de outros pa�ses", destacou uma especialista do Brookings Institute de Doha, Leigh Nolan.


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