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Estado de Minas

Rebeldes armam ataque ap�s avan�o da tropa de Kadafi


postado em 14/03/2011 10:52

Rebeldes na L�bia se preparam para novos ataques nesta segunda-feira, ao mesmo tempo em que investidas a�reas eram realizadas perto de Ajdabiya uma importante cidade que eles prometem defender contra as for�as oficiais que tentam avan�ar at� a capital da oposi��o, Benghazi.

O general Abdel Fatah Yunis, que se demitiu do posto de ministro do Interior do governante Muamar Kadafi pouco ap�s o in�cio da rebeli�o, no meio de fevereiro, afirmou a rep�rteres em Benghazi que Ajdabiya, 170 quil�metros a oeste, � "uma cidade vital". "Est� na rota para o leste, para Benghazi e Tobruk e tamb�m para o sul. A defesa de Ajdabiya � muito importante. N�s vamos defend�-la", afirmou ontem ele.

Rebeldes informaram que quatro ataques a�reos foram realizados por for�as do governo na manh� de hoje, seis quil�metros a oeste de Ajdabiya, sem matar ningu�m. Os rebeldes, que t�m sido for�ados a recuar em raz�o do avan�o das for�as de Kadafi nos �ltimos dias, disseram saber das dificuldades de se enfrentar as tropas oficiais, que possuem artilharia pesada e sobretudo poder a�reo. Um porta-voz do Ex�rcito l�bio, coronel Milad Hussein, disse a rep�rteres em Tr�poli que suas for�as estavam "marchando para limpar o pa�s" dos insurgentes, qualificados por ele como "ratos e terroristas".

H� uma rodovia que vai de Ajdabiya at� Benghazi pelo norte, ao longo da costa. Benghazi � a segunda maior cidade do pa�s, com uma popula��o de um milh�o de pessoas. Outra rodovia leva de Benghazi at� a cidade portu�ria de Tobruk, que at� o momento deu aos rebeldes total controle at� a fronteira eg�pcia. A rota � vital para o tr�fego de suprimentos do exterior.

Yunis disse que a retirada dos rebeldes foi "t�tica". "N�s sentimos que ele (Kadafi) ter� s�rios problemas log�sticos e s�rias dificuldades para suprir suas tropas, porque eles est�o avan�ando todo o tempo", afirmou. Entre os rebeldes, por�m, apenas os desertores do Ex�rcito t�m experi�ncia militar, h� poucas armas e muita vulnerabilidade a ataques a�reos.

Divis�o

A ofensiva por via a�rea levou a pedidos por uma zona de exclus�o a�rea imposta internacionalmente no pa�s. O Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas, por�m, est� dividido em torno do assunto. Entre os membros permanentes e com poder de veto, a China � contr�ria, o Reino Unido e a Fran�a s�o a favor, enquanto os Estados Unidos e a R�ssia n�o t�m posi��o definida.

A secret�ria de Estado norte-americana, Hillary Clinton, seguiu hoje para a Europa e o Oriente M�dio, para conversas sobre a crise na L�bia. Ela se encontrar� em Paris com Mahmoud Jibril, do conselho nacional da oposi��o estabelecido pelos rebeldes. A Liga �rabe afirmou no s�bado apoiar a ideia de uma zona de exclus�o a�rea na L�bia. Hillary disse anteriormente que um plano nesse sentido pode ser apresentado � Organiza��o do Tratado do Atl�ntico Norte (Otan) amanh�.

Conforme as for�as de Kadafi avan�am, o clima em Benghazi mudou da euforia dos primeiros dias, h� um m�s, para outro de apreens�o e medo. Os rebeldes tamb�m capturaram pequenas cidades no oeste da L�bia, al�m da terceira maior do pa�s, Misurata, cidade portu�ria entre Tr�poli e Sirta. A televis�o estatal afirmou hoje que os soldados l�bios que desertaram ser�o perdoados, caso se rendam �s for�as oficiais.

Ainda nesta segunda-feira, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, reiterou sua oposi��o a uma interven��o da Otan na L�bia. Segundo ele, uma a��o desse tipo teria consequ�ncias perigosas.


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