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Estado de Minas

Kadafi suspender� opera��es no domingo para que rebeldes se rendam


postado em 17/03/2011 14:58

O Ex�rcito l�bio anunciou nesta quinta-feira que, a partir de domingo, suspender� as opera��es militares contra a insurrei��o para que "os terroristas possam entregar suas armas", informou a ag�ncia l�bia Jana. "O Comit� Central Provis�rio do Minist�rio da Defesa decidiu anular as opera��es militares contra os terroristas armados, a partir de domingo 00H00 (19H00 de Bras�lia), para dar uma oportunidade (aos rebeldes) de deixar as armas e se beneficiar de uma anistia geral", acrescentou a ag�ncia. O Minist�rio da Defesa, em compensa��o, n�o precisou quanto tempo vai durar a suspens�o das opera��es militares. Esse an�ncio foi feito algumas horas antes de uma vota��o prevista no Conselho de Seguran�a da ONU sobre um projeto de resolu��o impondo uma zona de exclus�o a�rea, para paralisar a avia��o utilizada com frequ�ncia pelas for�as fi�is a Kadhafi. Destacando a urg�ncia de uma interven��o da comunidade internacional que hesita, o vice-embaixador l�bio na ONU Ibrahim Dabbachi, um desertor, afirmou � noite que seu pa�s precisava da aprova��o de uma resolu��o "em dez horas", sob pena de "ocorrer um verdadeiro genoc�dio". O an�ncio de suspens�o das opera��es militares acontece agora que as for�as leais a Muamar Kadhafi progridem em dire��o a Benghazi, o basti�o da oposi��o. Elas tentaram nesta quinta-feira bombardear postos da rebeli�o nesta cidade, situada a mil quil�metros a leste de Tr�poli, informou a rebeli�o. Os insurgentes afirmam ter abatido dois avi�es durante essa opera��o. N�o foi poss�vel de imediato confirmar essas informa��es de fonte independente. As for�as fi�is ao regime conseguiram retomar v�rias cidades nesses �ltimos dias com ataques a�reos e terrestres. Elas se encontram a 160 km de Benghazi e continuam a avan�ar gra�as a sua superioridade militar, afirmou William Burns, diretor pol�tico do departamento de Estado. Informa��es contradit�rias tamb�m foram anunciadas sobre a situa��o em Misrata, localizada a cerca de 200 km a leste de Tr�poli. O regime afirma que suas for�as armadas conquistaram o territ�rio, mas um porta-voz da oposi��o em Misrata desmentiu. As opera��es contra Misrata e Benghazi, cidades-s�mbolo da revolta desencadeada no dia 15 de fevereiro contra Kadhafi, foram anunciadas nestes �ltimos dois dias pelo regime l�bio que se disse determinado a exterminar a insurrei��o. Segundo a televis�o estatal, "a cidade de Zuwaytinah est� sob o controle das for�as armadas que est�o pr�ximas a Benghazi". Zuwaytinah fica a cerca de 150 km ao sul de Benghazi, onde est� sediado o Conselho Nacional de Transi��o, inst�ncia criada pelos insurgentes. "As for�as armadas tomaram o controle da cidade de Misrata e a purificaram das gangues criminosas armadas", informou ainda a televis�o, no dia seguinte a violentos combates com os rebeldes que fizeram ao menos 22 mortos, segundo a rebeli�o. O dirigente l�bio, cujas tropas est�o nitidamente mais bem equipadas do que as dos rebeldes, havia anunciado na quarta-feira uma batalha decisiva para conquistar Misrata, terceira maior cidade do pa�s, com 500 mil habitantes. No mesmo dia, as tropas do regime haviam afirmado ter retomado Ajadabiya, bloqueio dos rebeldes a 160 km ao sul de Benghazi. Ao menos 26 pessoas foram mortas, disse um m�dico, mencionando "combates aterrorizantes".

Al�m de provocar a retirada de insurgentes ao leste, esse avan�o dos partid�rios de Kadhafi causou uma sa�da em massa de l�bios atrav�s da fronteira eg�pcia. Quase 300 mil pessoas fugiram do pa�s desde o dia 15 de fevereiro. A Cruz Vermelha Internacional tamb�m retirou seu pessoal de Benghazi, dizendo estar "extremamente preocupada com o que acontecer� aos civis". No oeste, as tropas governamentais atacaram na quarta-feira, com armas pesadas, o sul de Zenten, a 145 km de Tr�poli, segundo uma testemunha. Agora que a revolta se transformou em guerra civil, matando centenas de pessoas, a comunidade internacional finalmente decidiu submeter � vota��o na ONU um projeto de resolu��o prevendo uma zona de exclus�o a�rea. O novo projeto prev� "todas as medidas necess�rias" para proteger os civis, exceto uma for�a de ocupa��o no pa�s, informou nesta quinta-feira um diplomata.


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