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Estado de Minas

Conselho de Seguran�a autoriza ataques a�reos na L�bia; Brasil se absteve


postado em 17/03/2011 19:48 / atualizado em 17/03/2011 20:49

(foto: UN Photo/Mark Garten)
(foto: UN Photo/Mark Garten)

O Conselho de Seguran�a da ONU aprovou nesta quinta-feira a realiza��o de ataques a�reos contra as for�as de Muamar Kadhafi na L�bia, que lutam contra rebeldes, sendo que os primeiros bombardeios s�o esperados para ocorrer brevemente. O governo da Fran�a havia sinalizado que os bombardeios contra as for�as de Kadafi poderiam ocorrer rapidamente.

A resolu��o prev� a ado��o de "todas as medidas necess�rias” para manter a zona de exclus�o a�rea. Ela foi aprovada com 10 votos a favor. Alemanha, Brasil, China (presidindo o Conselho), �ndia e R�ssia se abstiveram.

Leia o texto completo da resolu��o (em ingl�s)

Rebelde líbio dispara contra avião: reforços ocidentais a caminho(foto: AFP PHOTO / AFPTV)
Rebelde l�bio dispara contra avi�o: refor�os ocidentais a caminho (foto: AFP PHOTO / AFPTV)

Anteriormente, o ministro das Rela��es Exteriores, Ant�nio Patriota, dissera que "n�o descarta" uma zona de exclus�o a�rea sobre a L�bia.

A resolu��o foi adotada no momento em que Khadafi anunciava o ataque contra Benghazi, basti�o dos rebeldes.

O ministro franc�s das Rela��es Exteriores, Alain Jupp�, advertiu que n�o h� muito tempo para intervir. "Pode ser uma quest�o de horas".

Segundo fontes ouvidas pela BBC, � improv�vel que os Estados Unidos participem da ofensiva no in�cio, que devem ter apoio log�stico de na��es �rabes.

R�ssia e China

Os Estados Unidos defenderam nesta quinta-feira uma a��o mais contundente contra o regime de Kadafi, al�m das san��es que j� foram adotadas.

Em visita � Tun�sia, a secret�ria de Estado americana, Hillary Clinton, disse que a imposi��o de uma zona de exclus�o a�rea na L�bia inevitavelmente envolveria ataques contra as for�as do l�der l�bio.

Hillary disse que a Casa Branca deseja que o Conselho de Seguran�a autorize ataques a tanques e � artilharia pesada da L�bia.

Al�m dos EUA, o Reino Unido e a Fran�a defendem uma interven��o na L�bia, mas a R�ssia e a China, os outros pa�ses com poder de veto no Conselho, se op�em ao uso de for�a contra um pa�s soberano.

O chanceler brit�nico, William Hague, disse a parlamentares que a resolu��o “inclui demandas por um cessar-fogo imediato, um fim completo � viol�ncia, um veto a todos os voos sobre o espa�o a�reo l�bio, com a exce��o de voos humanit�rios”.

As for�as l�bias alertaram pela TV estatal que qualquer opera��o estrangeira contra o pa�s vai expor ao perigo navios e avi�es no Mediterr�neo.

“Todas as atividades civis e militares ser�o alvo de um contra-ataque l�bio. O Mar Mediterr�neo estar� em s�rio perigo n�o s� no curto prazo mas tamb�m num longo prazo”, disseram os militares.

Kadafi

A vota��o em Nova York ocorreu no mesmo dia em que Kadafi fez um discurso em que amea�ou lan�ar uma ofensiva contra a cidade de Benghazi, reduto das for�a opositoras a seu regime no leste do pa�s.

No pronunciamento, o l�der l�bio disse que a “hora da decis�o chegou”. “O assunto foi decidido… n�s estamos indo (para Benghazi).”

Segundo Kadafi, os opositores que largarem as armas ser�o anistiados, mas “n�o haver� miseric�rdia nem compaix�o” com os restantes.

Ele afirmou que suas for�as “resgatariam” o povo de Benghazi de “traidores” e “filhos de c�es”.
Segundo relatos, as tropas leais a Khadafi, que vem avan�ando rumo ao leste da L�bia nos �ltimos dias, est�o a cerca de 130 km ao sul de Benghazi.

Nesta quinta-feira, muitos avi�es do regime bombardearam o aeroporto da cidade, mas testemunhas disseram que os opositores derrubaram ao menos duas das aeronaves.


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