L�deres mundiais lan�am a��o militar na L�bia

Importantes autoridades dos Estados Unidos, da Europa e do mundo �rabe lan�aram a��es militares imediatas para proteger os civis na L�bia, ap�s as for�as do ditador Muamar Kadafi terem atacado a cidade de Benghazi, cora��o da revolta popular no pa�s. O presidente franc�s, Nicolas Sarkozy, disse, depois de uma reuni�o de emerg�ncia, em Paris, que aeronaves francesas j� est�o combatendo as for�as de Kadafi. Os 22 participantes da c�pula de hoje "concordaram em colocar em pr�tica todos os meios necess�rios, particularmente os militares," para fazer Kadafi respeitar a resolu��o anunciada na quinta-feira pelo Conselho de Seguran�a da ONU, exigindo o cessar-fogo, afirmou Sarkozy. "Nossos avi�es est�o bloqueando os ataques a�reos na cidade" de Benghazi, disse ele, sem entrar em detalhes. As aeronaves francesas foram preparadas para ataques nos �ltimos dias. Mais cedo, for�as de seguran�a do governo l�bio invadiram a capital, aparentemente ignorando o cessar-fogo proclamado e potencialmente complicando qualquer a��o militar aliada. Fran�a, Reino Unido e Estados Unidos alertaram Kadafi na sexta-feira de que recorreriam a meios militares, caso ele ignorasse a resolu��o da ONU. O primeiro-ministro brit�nico, David Cameron, afirmou depois da c�pula: "O momento de tomar uma a��o chegou, precisa ser urgente." A secret�ria de Estado dos EUA, Hillary Clinton, tamb�m esteve na reuni�o. Um comunicado dos participantes da c�pula, referindo-se � decis�o da ONU, informou: "Nosso compromisso � para longo prazo: n�o permitiremos que o coronel Kadafi e seu regime continuem desafiando a vontade da comunidade internacional e desdenhando do seu povo. N�s prosseguiremos com a ajuda aos l�bios, de modo que possam reconstruir seu pa�s, respeitando plenamente a integridade territorial e a soberania da L�bia." Em uma coletiva de imprensa na capital, o porta-voz do governo de Kadafi, Moussa Ibrahim, leu cartas do l�der l�bio direcionadas ao presidente Barack Obama e aos demais envolvidos nos esfor�os internacionais para intervir no violento confronto. "A L�bia n�o � sua. A L�bia � dos l�bios. A resolu��o do Conselho de Seguran�a n�o � v�lida", disse ele em carta ao presidente franc�s, Nicolas Sarkozy, ao primeiro-ministro brit�nico, David Cameron, e ao secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-Moon. Para Obama, o ditador foi ligeiramente mais conciliat�rio: "Se voc� os encontrasse tomando as cidades americanas, diga-me o que faria." O porta-voz disse que os rebeldes quebraram o cessar-fogo ao atacar as for�as militares do governo. "Nossas for�as armadas continuam recuando e se escondendo, mas os rebeldes seguem nos bombardeando e provocando", afirmou Ibrahim. As informa��es s�o da Dow Jones e da Associated Press.