A R�ssia acredita que uma invas�o terrestre na L�bia � muito prov�vel e se sente justificada em ter se abstido na vota��o da resolu��o 1973 no Conselho de Seguran�a (CS) da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), na semana passada, que sancionou os bombardeios contra as for�as do governante l�bio Muamar Kadafi. "N�o existe um plano coordenado em a��o, e a opera��o pode se arrastar", disse o conselheiro de pol�tica externa do Kremlin, Sergei Prikhodko, � ag�ncia de not�cias Itar-Tass. "N�s compreendemos que cedo ou tarde, se a opera��o a�rea atolar, uma opera��o terrestre ser� inevit�vel, digam o que eles disserem", afirmou.
Os coment�rios de Putin foram recha�ados pelo presidente Dmitry Medvedev, que chegou a se oferecer para mediar o conflito l�bio. Por�m Medvedev citou os n�meros de baixas fornecidos pelo governo l�bio durante uma reuni�o com o secret�rio de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, o qual rebateu questionando como Moscou poderia aceitar as "mentiras" do coronel Kadafi sobre as baixas.
A R�ssia lutou para chegar com uma abordagem coerente e unificada sobre a L�bia, com o pr�prio conselheiro de pol�tica externa de Medvedev admitindo que "n�o acreditamos que Kadafi est� pronto para negocia��es". Medvedev tamb�m retirou o embaixador russo na L�bia algumas horas antes da vota��o no CS da ONU. Ao mesmo tempo, Prikhodko defendeu a decis�o russa de se abster, notando que "n�s sab�amos em que coisa ir�amos nos envolver". As informa��es s�o da Dow Jones.