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Estado de Minas

R�ssia considera prov�vel invas�o terrestre na L�bia


postado em 23/03/2011 15:44

A R�ssia acredita que uma invas�o terrestre na L�bia � muito prov�vel e se sente justificada em ter se abstido na vota��o da resolu��o 1973 no Conselho de Seguran�a (CS) da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), na semana passada, que sancionou os bombardeios contra as for�as do governante l�bio Muamar Kadafi. "N�o existe um plano coordenado em a��o, e a opera��o pode se arrastar", disse o conselheiro de pol�tica externa do Kremlin, Sergei Prikhodko, � ag�ncia de not�cias Itar-Tass. "N�s compreendemos que cedo ou tarde, se a opera��o a�rea atolar, uma opera��o terrestre ser� inevit�vel, digam o que eles disserem", afirmou.

A R�ssia se absteve na vota��o no CS na quinta-feira passada e expressou preocupa��o com o uso "indiscriminado" da for�a na atual campanha de bombardeios contra a L�bia. A opera��o desfechada pelos Estados Unidos, Fran�a, Gr�-Bretanha e v�rios outros pa�ses europeus, al�m do Catar, teve a oposi��o particular do primeiro-ministro Vladimir Putin, que a comparou nesta semana a um chamado medieval para as cruzadas. "Como pode o objetivo de proteger os civis envolver meios que levaram a um aumento de baixas entre os civis? Isso s� pode provocar preocupa��es", disse Putin, na ter�a-feira, enquanto visitava Belgrado.

Os coment�rios de Putin foram recha�ados pelo presidente Dmitry Medvedev, que chegou a se oferecer para mediar o conflito l�bio. Por�m Medvedev citou os n�meros de baixas fornecidos pelo governo l�bio durante uma reuni�o com o secret�rio de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, o qual rebateu questionando como Moscou poderia aceitar as "mentiras" do coronel Kadafi sobre as baixas.

A R�ssia lutou para chegar com uma abordagem coerente e unificada sobre a L�bia, com o pr�prio conselheiro de pol�tica externa de Medvedev admitindo que "n�o acreditamos que Kadafi est� pronto para negocia��es". Medvedev tamb�m retirou o embaixador russo na L�bia algumas horas antes da vota��o no CS da ONU. Ao mesmo tempo, Prikhodko defendeu a decis�o russa de se abster, notando que "n�s sab�amos em que coisa ir�amos nos envolver". As informa��es s�o da Dow Jones.


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