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Estado de Minas

Milhares de manifestantes v�o �s ruas da S�ria apoiar o governo


postado em 29/03/2011 09:07



Dezenas de milhares de pessoas sa�ram �s ruas das principais cidades da S�ria nesta ter�a-feira em manifesta��es de apoio ao presidente Bashar al-Assad, que vem enfrentando uma onda de protestos violentos nos �ltimos dias.

As manifesta��es ocorrem em resposta a um pedido do governo feito na segunda-feira.
Imagens transmitidas pela TV estatal s�ria mostram multid�es reunidas na capital, Damasco, e tamb�m em cidades como Aleppo, Hasaka, Homs e Hama.

Os manifestantes gritavam frases como "Apenas Deus, S�ria e Bashar", ou ent�o "Vamos sacrificar nossas vidas e sangue por voc�, Bashar".

De acordo com a correspondente da BBC em Damasco Lina Sinjab, as manifesta��es desta ter�a-feira ocorrem em meio � expectativa pelo discurso em rede nacional do presidente, primeiro pronunciamento do l�der s�rio desde o in�cio da onda de protestos violentos, h� quase duas semanas.

O gabinete s�rio deve anunciar sua ren�ncia nesta ter�a-feira e um novo governo deve ser formado dentro de 24 horas.

Assad tamb�m deve anunciar a suspens�o do estado de emerg�ncia, que j� dura 50 anos no pa�s, al�m de anunciar o fim de outras restri��es �s liberdades civis e pol�ticas.

Amea�a

De acordo com grupos de defesa dos direitos humanos as quase duas semanas de protesto contra o regime de Assad j� deixaram mais de 60 mortos.

Os protestos s�o a maior amea�a a Assad, de 45 anos, que sucedeu seu pai, Hafez, depois de sua morte em 2000. Os protestos come�aram depois da pris�o de um grupo de adolescentes que escreveram frases contra o governo em um muro na cidade portu�ria de Latakia, no sul do pa�s.

Na segunda-feira soldados dispararam g�s lacrimog�neo contra centenas de pessoas em protesto na cidade de Deraa, segundo testemunhas.

A correspondente Lina Sinjab afirma que muitos na S�ria est�o insatisfeitos e acreditam que deveria ter sido decretado um dia de luto nesta ter�a-feira pelas mortes ocorridas nos �ltimos protestos. E a tens�o continua em muitas cidades, principalmente em Deraa e Latakia.


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