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Estado de Minas

For�as especiais e de intelig�ncia s�o chave para conflito l�bio


postado em 30/03/2011 18:41

A presen�a de agentes de intelig�ncia e de membros das for�as especiais ocidentais entre os insurgentes l�bios, previs�vel segundo os especialistas apesar de desmentida oficialmente, � uma das chaves do conflito.

Oficialmente, a coaliz�o n�o conta com homens em terra na L�bia. Mas no fim de fevereiro, a imprensa inglesa j� falava da interven��o de homens do SAS - as for�as especiais do ex�rcito brit�nico - para retirar centenas de funcion�rios de grandes companhias petroleiras isolados no deserto.

Desde ent�o, a coaliz�o desmente qualquer envolvimento de agentes ocidentais entre os insurgentes l�bios. Na Dire��o Geral da Seguran�a Externa (DGSE), os servi�os de intelig�ncia franceses limitam-se a repetir a f�rmula habitual: "n�o comentamos nossas opera��es reais ou supostas".

No entanto, para os especialistas em espionagem, a presen�a em terra de agentes neste tipo de conflitos � "uma constante na hist�ria militar".

"Dado o car�ter pol�mico desta interven��o e �s cr�ticas do mundo �rabe, � muito complicado mobilizar as chamadas for�as convencionais", destaca Pascal Le Pautremat, especialista do mundo �rabe e colaborador da revista "D�fense" do Instituto de Altos Estudos de Defesa Nacional (IHEDN), com sede em Paris.

"� mais sensato fazer equipes pequenas intervirem, muito discretas, que aportem sua habilidade operacional em mat�ria de instru��o, enquadramento e orienta��o puramente t�tica", completa.

Essas equipes teriam entre "cinco e doze pessoas" e contariam com potentes sistemas de transmiss�o. Seu objetivo seria "determinar alvos" para permitir aos avi�es da coaliz�o afinar seus ataques. Esses agentes infiltrados operariam de noite para calibrar o potencial de homens e tanques das for�as de Muamar Kadhafi, e para aconselhar os insurgentes ou ensin�-los a operar armas antitanques.

A citada presen�a em terra � especialmente necess�ria caso se leve em conta que a coaliz�o quer evitar perdas civis.

"Quanto mais homens houver em terra, menos riscos h� de se equivocar", comenta Pascal Le Pautremat.

Desde o in�cio dos ataques na L�bia em 19 de mar�o, a coaliz�o n�o informou nenhum incidente grave envolvendo civis, ao contr�rio do ocorrido na campanha no Afeganist�o, onde as v�timas civis s�o contadas �s centenas em meio � falta de informa��o.

A pergunta que se faz � se h� espi�es mobilizados em Benghazi, o reduto da oposi��o a Kadhafi no leste do pa�s.

"Nesse tipo de situa��es, � de prever que todo o servi�o de intelig�ncia digno desse nome esteja posicionado em Benghazi para ver o que ocorre ali", afirma um especialista da intelig�ncia, que prefere n�o ser identificado.


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