Os rebeldes l�bios precisam, mais que de armas, de treino para enfrentar o ex�rcito do coronel Kadhafi; mas s�o os chefes da defesa de "outros pa�ses" que devem se encarregar da forma��o desta for�a atualmente "disparatada". O secret�rio da Defesa, Robert Gates, e o militar da mais alta patente do pa�s, o Almirante Mike Mullen, foram nesta quinta-feira ao Congresso dos Estados Unidos, no dia seguinte a audi�ncias a portas fechadas, para tranquilizar os parlamentares sobre a posi��o do governo Obama ante muitas cr�ticas e ceticismo. As for�as da oposi��o "tomaram dep�sitos e arsenais e puseram as m�os em bom n�mero de armas leves", disse Gates aos parlamentares. Com a contra-ofensiva das tropas leais a Kadhafi, que fizeram os rebeldes retroceder no leste, ressurgiu a quest�o de fornecimento de armas � oposi��o. Washington, Londres e Paris admitem examinar a situa��o, mas dizem que nenhuma decis�o foi tomada. Sim, ser�o �teis "armamentos mais sofisticados, "dos quais t�m verdadeiramente necessidade. Mas precisam de treinamento e de organiza��o e isso pressup�e gente ao lado deles no terreno", estimou o ministro, destacando que "numerosos pa�ses" s�o capazes de fornecer esta assist�ncia. Seu treinamento "n�o deve for�osamente caber a um pa�s da Otan", considerou por sua vez o Almirante Mullen. Isso "poderia ser feito por um outro pa�s, uma na��o �rabe que faz parte da coaliz�o", prop�s, fazendo refer�ncia ao Qatar e aos Emirados �rabes Unidos. O governo Obama insiste que n�o haver� tropas no terreno, mesmo quando a imprensa americana anuncia a presen�a de agentes da CIA na L�bia para assistir clandestinamente os rebeldes.