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Estado de Minas

Milhares de pessoas se manifestam na S�ria e protestos deixam 7 mortos


postado em 01/04/2011 15:24

Milhares de pessoas protestaram nesta sexta-feira no norte e sul da S�ria, e ao menos sete manifestantes morreram por disparos das for�as de seguran�a em Duma, a 15 km de Damasco, nas primeiras manifesta��es desde que o presidente Bashar al-Assad esmagou as expectativas de mais liberdades no pa�s. Ao menos sete pessoas morreram e v�rias dezenas ficaram feridas por disparos das for�as de seguran�a contra uma manifesta��o nesta sexta-feira na cidade de Duma, a cerca de 15 km ao norte de Damasco, disse uma testemunha � AFP por telefone. Depois da habitual ora��o de sexta-feira dos mu�ulmanos, os manifestantes sa�ram da mesquita e come�aram a lan�ar pedras contra as for�as de seguran�a, que responderam com disparos de muni��o real, informou a testemunha que pediu para n�o ser identificada.

Ao menos sete pessoas, n�o identificadas, foram atingidas pelos disparos, e a testemunha completou que poderia haver outras seis v�timas fatais. "Dezenas de pessoas ficaram feridas e muitas foram presas", afirmou a testemunha. Testemunhas em Daraa, um dos principais focos da dissid�ncia, disseram � AFP que milhares de fi�is reuniram-se no tribunal localizado no sudeste da cidade depois de sair das mesquitas. "Melhor a morte do que a humilha��o" e "Unidade nacional", gritavam. Os gritos dirigiam-se a Assad, cujo discurso de quarta-feira no Parlamento n�o conseguiu atender as demandas dos protestos pr�-reforma que come�aram mais de duas semanas atr�s. Protestos com centenas de pessoas ocorreram pela primeira vez nessa cidade de maioria curda no nordeste do pa�s. "Centenas de pessoas marcharam pacificamente pelas ruas ap�s as ora��es de sexta-feira em Qamishli e Amuda, gritando 'queremos liberdade' e 'Deus, S�ria e liberdade'", afirmou � AFP o ativista de defesa dos direitos curdos Radif Mustafa. Os protestos da "sexta-feira dos m�rtires" tamb�m ocorreram em Latakia, Homs e Darriya, perto da capital Damasco, onde as pessoas gritavam: "minha amada S�ria, me d� liberdade". A ag�ncia oficial Sana confirmou que protestos ocorreram sem incidentes perto da mesquita de Daraa e Latakia, onde os manifestantes homenagearam os m�rtires da revolta e pediram acelera��o das reformas. Em Damasco, centenas de pessoas reuniram-se dentro da mesquita de Al-Rifai, no centro da cidade, gritando "liberdade, liberdade", enquanto for�as de seguran�a tentavam entrar no local, informou um manifestante, e um grupo de apoiadores do regime reuniu-se na pra�a do lado oposto. Esta � a terceira semana seguida de protestos que se seguem �s ora��es mu�ulmanas de sexta-feira. O presidente Assad, que enfrenta press�o dom�stica sem precedentes em seu mandato de 11 anos, n�o levantou o estado de emerg�ncia, em vigor h� 50 anos, em seu primeiro discurso � na��o desde que as manifesta��es exigindo mais liberdades come�aram, em 15 de mar�o. Em vez disso, ele disse que havia uma "conspira��o" minando a unidade na S�ria, culpando os "inimigos" na na��o por tirar vantagens das necessidades da popula��o para incitar divis�es no pa�s, regido por um estado de emerg�ncia desde que o partido Baath entrou no poder em 1963. A "Revolu��o S�ria de 2011", uma popular p�gina do Facebook que emergiu como motor dos protestos, convocou manifesta��es em todas as mesquitas ap�s as ora��es de sexta-feira, at� que suas exig�ncias de "liberdade" sejam atendidas. "A causa real, a causa �ltima, � que n�s fomos agredidos em nossas pr�ximas ruas, silenciados por mais de 40 anos", disse um ativista, que preferiu n�o se identificar. "Mas a causa mais premente, nos protestos de hoje, � o discurso do presidente, que esmagou nossas esperan�as e expectativas", disse � AFP. "N�s ouvimos o mesmo discurso h� d�cadas."


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