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Estado de Minas

Iniciativas diplom�ticas ganham for�a na L�bia, enquanto combates diminuem


postado em 09/04/2011 15:31 / atualizado em 09/04/2011 16:09

Rebeldes líbios preparam contra-ataque a apoiadores da Kadafi no Lesta do país. O secretário-geral da Otan estimou que não existe
Rebeldes l�bios preparam contra-ataque a apoiadores da Kadafi no Lesta do pa�s. O secret�rio-geral da Otan estimou que n�o existe "uma solu��o militar" para o conflito na L�bia (foto: ODD ANDERSEN)

As iniciativas diplom�ticas para encontrar uma sa�da para o conflito l�bio se multiplicam, ao mesmo tempo em que arrefecem os sangrentos combates no leste do pa�s entre tropas do ditador Muamar Kadhafi e os rebeldes que tentam derrub�-lo. Embora Otan e Estados Unidos discordem sobre os riscos de eternizar o conflito, a Uni�o Africana (UA) e a Uni�o Europeia (UE) assumiram a iniciativa dias antes da reuni�o do grupo de contato sobre a L�bia, marcada para o dia 13 de abril.

O secret�rio-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, estimou que n�o existe "uma solu��o militar" para o conflito na L�bia, e que ser� necess�rio encontrar uma solu��o pol�tica. Em entrevista � revista alem� Der Spiegel, Rasmussem disse que "a resposta sincera" � pergunta "� poss�vel vencer esta guerra sem enviar tropas terrestres?" �: "n�o existe uma solu��o militar para este conflito. Precisamos de uma solu��o pol�tica, e cabe ao povo l�bio trabalhar neste sentido".

Entretanto, ponderou, "no final das contas, ser� responsabilidade da ONU ajudar a L�bia a encontrar uma solu��o pol�tica para essa crise". "A integridade territorial da L�bia deve ser mantida a todo custo", destacou Rasmussen.

Quanto � Otan, "estamos concentrados na aplica��o da resolu��o 1973" da ONU, que ordena proteger os civis l�bios, e "nos ajustaremos estritamente a esta resolu��o", porque "� o nosso mandato", resumiu. Neste final de semana, um grupo de l�deres africanos - o presidente sul-africano Jacob Zuma e seus pares do Congo, Mali, Maurit�nia e Uganda - � esperado na L�bia.

O objetivo declarado deste grupo de mediadores da UA � reunir-se com o ditador l�bio Muamar Kadhafi e com l�deres da insurrei��o em Benghazi no domingo e segunda-feira, no intuito de conseguir um cessar-fogo. Na ter�a-feira, os ministros europeus das Rela��es Exteriores tamb�m devem se encontrar com um representante do Conselho Nacional de Transi��o (CNT), algo in�dito na hist�ria da UE como bloco.

At� agora, apenas Fran�a, Qatar e It�lia reconheceram oficialmente o organismo representativo dos insurgentes. A UE tamb�m se prepara para iniciar uma miss�o militar e humanit�ria para ajudar a popula��o de Misrata, que est� sob bombardeio das for�as de Kadhafi h� um m�s e meio.

A Alemanha j� havia anunciado sua disposi��o em participar da miss�o humanit�ria, que ainda precisa receber o aval das Na��es Unidas. Os soldados de Kadhafi bombardearam neste s�bado posi��es rebeldes no oeste de Ajdabiya, provocando um novo recuo dos insurgentes.

Otan

Avi�es da Otan interceptaram um ca�a MiG-23 pilotado por um rebelde l�bio que violava a zona de exclus�o a�rea e for�aram-no a pousar, declarou � AFP um dirigente da Otan.

Este MiG-23 havia decolado pela manh� de uma pista controlada pelos insurgentes perto da cidade de Benghazi, o feudo rebelde no leste da L�bia, tendo sido interceptado minutos depois, precisou um funcion�rio de alto escal�o, que pediu para n�o ter o nome divulgado.

"O MiG-23 n�o fez nenhuma manobra agressiva", mas mesmo assim as for�as da Otan obrigaram-no a pousar no aer�dromo de Benina, acrescentou. 


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