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Estado de Minas

Fran�a prende 61 pessoas em protesto a favor do uso de v�us isl�micos


postado em 09/04/2011 17:55 / atualizado em 09/04/2011 18:06

A burca ou niqab, segundo dados oficiais, só é usada por 2.000 mulheres da maior comunidade muçulmana do continente europeu(foto: FRED DUFOUR)
A burca ou niqab, segundo dados oficiais, s� � usada por 2.000 mulheres da maior comunidade mu�ulmana do continente europeu (foto: FRED DUFOUR)

A pol�cia francesa prendeu 61 manifestantes que se preparavam para fazer um protesto em Paris contra a lei que pro�be mulheres mu�ulmanas de usarem os v�us tradicionais em sua religi�o. A lei entra em vigor na pr�xima segunda-feira.

Segundo o porta-voz da pol�cia, Nicolas Lerner, 59 pessoas foram presas quando se preparavam para iniciar a manifesta��o na Place de la Nation, na zona leste da cidade. As duas outras pessoas foram detidas nas fronteiras francesas: eram manifestantes que vinham da B�lgica e do Reino Unido para participar do protesto.

Lerner disse que a ordem de proibir a manifesta��o foi emitida na noite desta sexta-feira, porque os protestos seriam "claramente uma incita��o � viol�ncia e ao �dio racial" e porque foram convocadas manifesta��es contr�rias ao v�u isl�mico, o que criou a possibilidade de confrontos violentos.

Segundo o documento, aqueles que se opuserem ao cumprimento da lei ser�o pass�veis de uma multa de 150 euros (em torno de 190 d�lares). Os maridos ou concubinos (ou outra pessoa) que obrigarem suas parceiras (ou esposas) a usar o v�u poder�o ser condenados a um ano de pris�o e a 30.000 euros de multa.

A indument�ria, segundo dados oficiais, s� � usada por 2.000 mulheres da maior comunidade mu�ulmana do continente europeu. A Fran�a � o primeiro pa�s a adotar a medida, que � discutida por Su��a, B�lgica, Pa�ses Baixos, Dinamarca, It�lia, Espanha e Alemanha em diversos n�veis.

Pol�tica d�bia

A proibi��o do v�u isl�mico integral ocorreu depois de um fracassado debate sobre a identidade nacional, impulsionado pelo presidente franc�s, que n�o hesitou em vincular a imigra��o e delinqu�ncia e que nas �ltimas semanas defendeu outro debate sem �xito sobre o laicismo.

"Se v�m para a Fran�a, aceitam unir-se em uma s� comunidade, que � a comunidade nacional. E se n�o quiserem aceitar, n�o podem ser bem-vindos na Fran�a", afirmou em fevereiro o presidente que nesta semana fez uma homenagem solene ao poeta martinicano Aim� Cesaire e � diversidade, em uma atitude que alguns qualificam de "t�tica do jogo duplo" com vistas � reelei��o.

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