
Aumentou o n�mero de den�ncias de viol�ncia sexual nos conflitos armados na Costa do Marfim, L�bia, no Congo e em algumas regi�es de Angola. O alerta foi feito nessa quinta-feira pela representante especial do secret�rio-geral sobre a Viol�ncia Sexual em Conflito nas Na��es Unidas, Margot Wallstr�m. Para ela, � urgente que as autoridades tomem provid�ncias efetivas antes que a situa��o se agrave.
As informa��es s�o das Na��es Unidas. "Mesmo na tirania da urg�ncia, as provas concretas aparecem”, afirmou Wallstr�m durante apresenta��o no Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas. "Nossos esfor�os s�o para defender a seguran�a internacional e isso n�o ser� completo se n�o incluir o fim da viol�ncia sexual antes mesmo de ela come�ar.”
A representante lembrou que em dezembro de 2010, o Conselho de Seguran�a aprovou a resolu��o que define a necessidade de acabar com a impunidade para os crimes sexuais e recomenda a ado��o de medidas para lidar com a “viol�ncia sexual generalizada e sistem�tica” em situa��es de conflito armado.
"Em uma palavra, a promessa [dessa resolu��o] � preven��o", disse Wallstr�m. "[A resolu��o] estabelece os elementos de um regime de responsabiliza��o para influenciar o comportamento dos agressores e supostos criminosos”.
A representante ressaltou ue, no m�s passado, foi aprovada uma resolu��o que imp�e san��es � Costa do Marfim devido aos depoimentos "chocantes" sobre viol�ncia sexual. Mas o texto n�o menciona a palavra viol�ncia sexual.
No Congo, por exemplo, Wallstr�m disse que al�m das situa��es de conflito, mulheres e meninas s�o submetidas a situa��es de risco na atividade de minera��o ilegal de diamantes. Em Angola, a amea�a, segundo ela, ocorre principalmente nos processos de expuls�es do pa�s.