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Estado de Minas

Mu�ulmanos norte-americanos dizem que Bin Laden teve o que mereceu


postado em 03/05/2011 11:34

Mu�ulmanos norte-americanos e �rabes residentes no pa�s comemoraram a morte de Osama bin Laden, afirmando que foi feita a justi�a. No entanto, com as feridas do 11 de setembro de 2011 ainda abertas, eles seguem cautelosos ante a possibilidade de repres�lias da Al-Qaeda.

"Ficamos muito felizes ao escutar a not�cia de que ele havia sido morto", afirmou Osama Siblani, editor do seman�rio bil�ngue The Arab American News, publicado em Deraborn, em Michigan (noroeste dos EUA), e onde o �dio contra os mu�ulmanos desde 2001 � claramente percebido.

"Estamos muito contentes de que tudo isso tenha passado, que tenha se encerrado este triste cap�tulo", disse Siblani � AFP. "Eles entendem melhor do que ningu�m o tamanho do dano que este homem causou aos mundos mu�ulmano e �rabe", completou.

Os l�deres comunit�rios receberam a not�cia com um suspiro de al�vio, mas advertiram aos moradores para permanecerem em alerta com a possibilidade de um contra golpe da Al-Qaeda ap�s a morte de seu l�der.

"Alcan�amos um objetivo muito importante, mas a luta continua. "H� extremistas que v�o tentar nos prejudicar. Temos que estar vigilantes e vamos notificar qualquer um que for suspeito", ressaltou Siblani.

Dawud Walid, titular da filial de Michigan do Conselho de Rela��es Norte-Americanas e Isl�micas, disse estar feliz que "a justi�a tenha sido feita".

"Qualquer pessoa que enxerga Osama bin Laden como algum tipo de santo ou m�rtir est� muito equivocada", criticou. "N�o h� nada de sagrado ou de justo no que Bin Laden representou".

Walid afirmou que espera que a morte de Bin Laden ajude os Estados Unidos a cicatrizar as feridas causadas pelos ataques de 11 de setembro, que mataram quase tr�s mil pessoas, mas advertiu a popula��o quanto a uma "euforia".

"Estamos satisfeitos de que a justi�a tenha sido feita, mas o momento segue sendo de tens�o para o nosso pa�s", completou Walid.

Para ele, a morte de Bin Laden n�o ser� suficiente para eliminar a paranoia e a "islamofobia" que tomou conta dos Estados Unidos e levou o pa�s a conter as liberdades civis.

"H� uma sensa��o de al�vio e j�bilo na comunidade mu�ulmana agora que o homem acusado de manchar a imagem do Islamismo morreu", analisou Sayed Hassan Al-Qazwini, do Centro Isl�mico dos Estados Unidos, na cidade de Deaborn.

"Eu acredito que muitos mu�ulmanos nos Estados Unidos compartilham deste pensamento comigo", disse Al-Qazwini � AFP.

"Agora que ele est� morto, agora que o Oriente M�dio vive uma renova��o e um renascimento da democracia, a mensagem de que n�o � pela viol�ncia que se conquista alguma coisa ir� bater na cabe�a de muitas pessoas na regi�o e tamb�m em outros lugares", declarou.

"Estou muito feliz. Bin laden estava fazendo mal a muitos mu�ulmanos", comemorou Salah Allamoth, que estava fazendo compras em um mercado �rabe de carnes.

Outras pessoas, como Yasmin Saad, que almo�ava com a filha de tr�s anos em Dearborn, relembraram o clima de tens�o surgido no mundo depois dos ataques de 2001.

"Eu me sentia insegura e infeliz. Sua morte � algo decepcionante, mas pelo menos fez com que tudo isso terminasse", comentou.

Monthir Alsaid, comerciante de cart�es telef�nicos, foi al�m e disse que agora espera que o presidente norte-americano Barack Obama d� fim ao l�der l�bio Muamar Kadhafi.

"Dever�amos esmagar todos eles, como baratas que s�o", encerrou.


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