O ex-presidente paquistan�s Pervez Musharraf disse nesta sexta=feira que voltar� a seu pa�s antes de mar�o do ano que vem, para retomar sua carreira pol�tica. A inten��o foi manifestada apesar de Musharraf enfrentar pedidos de pris�o no pa�s, em conex�o com o assassinato de uma ex-primeira-ministra. O general da reserva, que tomou o poder em 1999 e renunciou em 2008, ainda � uma figura poderosa no Paquist�o, mas agora est� envolvido em questionamentos sobre como seu governo lidava com o paradeiro de Osama bin Laden, que aparentemente vivia h� anos na cidade paquistanesa de Abbottabad, perto de Islamabad, at� ser morto em 2 de maio em uma opera��o de tropas especiais norte-americanas.
Musharraf negou v�rias vezes que ele ou os servi�os de espionagem do Paquist�o soubessem do paradeiro de Bin Laden. Segundo ele, os Estados Unidos est�o cometendo "um grande erro" ao exigir mais investiga��es sobre as opera��es do servi�o de intelig�ncia paquistan�s. Ele deixou em aberto a possibilidade, por�m, de que elementos da intelig�ncia possam ter auxiliado Bin Laden. Musharraf, que tem vivido em Dubai e Londres ap�s deixar o poder avalia a possibilidade de concorrer � presid�ncia no pr�ximo ano. Por�m tamb�m deve enfrentar acusa��es de promotores locais, por seu suposto envolvimento na conspira��o para matar a ex-premi� Benazir Bhutto, no final de 2007. Benazir tamb�m vivia exilada em Dubai, antes de retornar ao Paquist�o. Musharraf nega qualquer envolvimento no homic�dio. Ele disse que pretende voltar ao Paquist�o antes de 23 de mar�o de 2012, feriado nacional no pa�s. O vi�vo de Benazir, Asif Ali Zardari, sucedeu Musharraf na presid�ncia. Musharraf disse estar disposto a correr riscos em sua seguran�a. O ex-presidente condenou o atentado suicida de hoje Paquist�o, quando dois terroristas mataram 80 pessoas em um centro de treinamento paramilitar. "N�s somos as v�timas do terrorismo. O pr�prio Paquist�o est� enfrentando o terrorismo", afirmou. As informa��es s�o da Associated Press.