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Estado de Minas

Portugal: come�a campanha para elei��es legislativas, sem favoritos


postado em 22/05/2011 13:57

Dois meses ap�s a ren�ncia do governo de Jos� S�crates, a campanha eleitoral foi iniciada oficialmente neste domingo em Portugal para determinar se ser�o os socialistas ou os de centro-direita os respons�veis por aplicar o impactante plano de resgate acordado com a UE e o FMI. A duas semanas das elei��es legislativas antecipadas de 5 de junho, as pesquisas apontam uma pequena vantagem para o l�der da oposi��o de centro-direita, Pedro Passos Coelho, de 46 anos, embora ele n�o tenha a experi�ncia ou as qualidades de orador do ex-primeiro-ministro S�crates. Segundo as pesquisas publicadas durante o fim de semana, o Partido Social Dem�crata (PSD, centro-direita, oposi��o) conquistaria entre 31,1 e 35,7% dos votos, enquanto o Partido Socialista teria entre 29,5 e 34,1%. O partido de direita CDS-PP se tornaria um parceiro indispens�vel para formar governo com 13% dos votos.

Na realidade, tanto Jos� S�crates como Pedro Passos Coelho disp�em de uma pequena margem de manobra, antes de se comprometer para seguir as rigorosas medidas de austeridade e as reformas exigidas pela Uni�o Europ�ia, pelo Fundo Monet�rio Internacional e pelo Banco Central Europeu para diminuir o d�ficit p�blico de 9,1% do PIB em 2010 para 3% em 2013, em troca de uma ajuda de 78 bilh�es de euros. Na noite de sexta-feira em um debate, S�crates culpou Passos Coelho de ter provocado a interven��o externa do FMI, da UE e do BCE. Segundo ele, n�o teria sido necess�ria se a oposi��o tivesse aprovado o pr�prio programa de austeridade no fim de mar�o. O primeiro-ministro anunciou sua ren�ncia ap�s a rejei��o do programa. O plano de resgate foi acordado posteriormente. Por sua vez, Passos Coelho acusou o primeiro-ministro, no poder h� seis anos, de ter "quase levado o pa�s � fal�ncia", por ter se recusado a admitir as dificuldades que enfrentava e por demorar a fazer um inevit�vel pedido de ajuda. Para o cientista pol�tico Carlos Jalali, da Universidade de Avieiro, "esta campanha eleitoral ser� particularmente importante, n�o s� porque o PS e o PSD est�o muito pr�ximos nas pesquisas, mas tamb�m pelo grande n�mero de indecisos, que representam um ter�o do eleitorado", explicou � AFP. "Al�m da incerteza que caracteriza esta elei��o, as pesquisas tamb�m mostram a ambival�ncia dos portugueses, muito cr�ticos com a gest�o do governo atual, mas tamb�m desacreditados com as alternativas propostas", disse Pedro Magalh�es, do Instituto de Ci�ncias Sociais de Lisboa.


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