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Estado de Minas

Obama tenta tranquilizar russos e poloneses sobre escudo antim�sseis


postado em 28/05/2011 15:15

O presidente americano, Barack Obama, aproveitou sua visita a Vars�via neste s�bado, �ltima etapa de sua passagem pela Europa, para tentar tranquilizar R�ssia e Pol�nia sobre o projeto de Washington de construir um escudo antim�sseis no velho continente. "A defesa antim�sseis � uma �rea na qual dever�amos cooperar com os russos, pois temos amea�as comuns", declarou Obama, em um encontro com a imprensa ap�s reunir-se com o chefe de Estado polon�s Bronislaw Komorowski.

Entretanto, acrescentou, "achamos muito importante que a Otan continue sendo a �nica respons�vel por seus meios de defesa". Washington e Vars�via est�o a ponto de assinar um acordo que permitir� a utiliza��o de avi�es de combate americanos F-16 e de aeronaves de transporte H�rcules para voos de treinamento com os poloneses, assim como a instala��o de uma representa��o permanente do ex�rcito americano em territ�rio polon�s, anunciou o primeiro-ministro, Donald Tusk.

"Um memorando sobre a presen�a americana na Pol�nia toma forma", declarou o primeiro-ministro polon�s ap�s se encontrar com Obama. "� um gesto importante, embora n�o seja algo em grande escala". Tanto para a Pol�nia quanto para seus vizinhos, estabelecer fortes rela��es com os Estados Unidos � essencial para sua estrat�gia, al�m de uma forma de consolidar sua independ�ncia em rela��o a Moscou.

Assim, Rom�nia e Pol�nia aceitaram receber at� 2015 e 2018 em seus territ�rios interceptores SM-3, que far�o parte do projeto de escudo antim�sseis americano, provocando a ira da R�ssia, que v� nisto uma amea�a � sua pr�pria seguran�a.

A R�ssia pediu para participar do projeto comum de escudo antim�sseis com a Otan e os Estados Unidos, provocando preocupa��o entre as ex-rep�blicas do bloco comunista que hoje fazem parte da Alian�a Atl�ntica. Muito dependente do fornecimento de g�s russo, a Pol�nia � muito sens�vel � seguran�a energ�tica, um assunto que coloca entre as maiores prioridades de sua presid�ncia da UE, que come�ar� em 1º de julho.

"Acreditamos que a diversifica��o das fontes de energia � fundamental", declarou Obama. Obama aproveitou sua visita ao leste europeu para condenar a "situa��o inaceit�vel" em que se encontra a Bielorr�ssia. Obama acusou o presidente bielorrusso Alexandre Lukashenko de mostrar "total desprezo pelos valores da democracia e pelo seu povo", em entrevista concedida ao lado do primeiro-ministro Tusk.

"A repress�o que vemos na Bielorr�ssia amea�a ter um impacto negativo em toda a regi�o", alertou. Na parte da manh�, o l�der americano e o presidente Komorowski ressaltaram a necessidade de se defender firmemente a liberdade na Bielorr�ssia, pa�s dirigido com m�o de ferro e onde a repress�o pode, de acordo com os dois, acarretar um impacto negativo sobre a regi�o.

Obama tambpem se reuniu com antigos opositores ao regime comunista e com dirigentes dos principais partidos pol�ticos poloneses."Muitos de voc�s foram fonte de inspira��o para n�s, nos Estados Unidos, quando (o sindicato anticomunista) Solidarnosc (Solidariedade) nasceu", disse o presidente.

Entretanto, o l�der hist�rico do Solidariedade, pr�mio Nobel da Paz e ex-presidente Lech Walesa n�o quis se encontrar com Obama com um grupo de pol�ticos. "Temo que esta reuni�o n�o termine com nada mais que uma foto de fam�lia", justificou Walesa, que est� na It�lia. No come�o da tarde, Obama retornou aos Estados Unidos, encerrando uma viagem europeia que o levou a Irlanda, Reino Unido, Fran�a e Pol�nia.


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