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Estado de Minas

V�deos, esculturas perec�veis e quadros invis�veis na Bienal de Veneza


postado em 02/06/2011 16:45

Sob o lema "Ilumina��es", um jogo de palavras que convida a refletir sobre a inspira��o e a identidade, a 54� Bienal de Arte de Veneza abre suas portas ao p�blico neste s�bado com uma sele��o de obras de artistas de todo o mundo que impactam por seus v�deos, instala��es perec�veis e at� quadros invis�veis. As enormes est�tuas de cera que derretem do su��o Urs Fisher e as monumentais onze esculturas de argila e cimento que ser�o destru�das do artista argentino Adri�n Villar Rojas provocam deslumbramento nos sugestivos espa�os do Arsenal, com sua linguagem inovadora e at� apocal�ptica. O conceito de fim do mundo, do n�o dur�vel e do ef�mero domina nas obras gigantes do artista argentino, de 30 anos, escolhido para a inaugura��o oficial na sexta-feira do novo pavilh�o argentino em Veneza com a presen�a da presidente Cristina Fern�ndez Kirchner. "Sinto um orgulho enorme de representar a arte de meu pa�s, n�o porque eu seja o melhor de todos, mas sim pela boa repercuss�o que minha obra est� tendo na imprensa italiana e estrangeira, o que demonstra que trabalhamos bem e isso � importante", afirmou � imprensa o artista, cuja obra � intitulada "O assassino de sua heran�a". Nascido em 1980 em Ros�rio, Villar Rojas j� participou de v�rias feiras de arte na Am�rica Latina e na Europa, e representa de alguma forma as novas gera��es do continente. Como a enorme baleia de madeira, rochas e vidro, "Minha fam�lia morta", que foi instalada nas florestas da Patag�nia durante a Bienal do Fim do Mundo 2009, de seis metros de altura e constru�da por uma equipe de 15 pessoas durante dois meses, ser� demolida. "Cri�-las e depois destru�-las � como acompanhar a agonia de um ente querido, � doloroso, mas n�o d� para lutar", sustenta o artista. A prestigiada exposi��o de arte contempor�nea, que ocorre a cada dois anos na cidade de Marco Polo, est� pela primeira vez a cargo da cr�tica de arte su��a Bice Curiger, e conta este ano com um n�mero recorde de participantes: 88 pa�ses. Respeitando o elo condutor do tema da Bienal para 2011, boa parte desses artistas jogam com a luz, a fosforesc�ncia e a incandesc�ncia, para chegar a suprimi-la, como na obra do su��o Bruno Jakob, que realiza desenhos com �gua, "invis�veis". O recurso � luz e suas capacidades pl�sticas s�o evidentes nas obras de artistas t�o diferentes como o iraniano Navid Nuur, com suas cores psicod�licas e tubos de neon, nos longos tel�es de seda manchados da italiana Giulia Piscitelli e nas provoca��es em esculturas com pombos dissecados do mestre italiano Maurizio Cattelan.


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